quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lição 11- A Excelência do Ministério


TEXTO ÁUREO

“SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1).

- Neste primeiro versículo do Sl 131, Davi apresenta uma tríplice negação de orgulho: no coração, nos olhos e nas ações. O orgulho é fruto da superestima, leva à inquietude tornando-nos insatisfeitos com o que somos e temos e leva à cobiça; busca a atenção e o elogio. Davi exprimiu seu profundo sentimento de confiança no SENHOR com esta simples, clara e, no entanto, profunda oração. Este salmo expressa a confiança de um relacionamento pessoal e íntimo com Deus. Paulo ressalta esta atitude de humildade em Rm 12.16, a única descrição que Cristo fez de si mesmo foi de ser ‘manso e humilde de coração’ (MT 11.29). “Aqueles que hoje sofrem, colhendo os frutos amargos dos seus próprios pecados, podem clamar a Deus, certos de que Ele os perdoará, sarará e os trará à comunhão com Ele mesmo. Deus quer manifestar sua misericórdia a todos os atribulados, livrando-os da escravidão do pecado para que conheçam seu amor, seu cuidado e sua bondade” (nota BEP, pág 911)

VERDADE PRÁTICA

Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória, porque Ele é o Senhor da glória!

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jeremias 45.1-5

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Identificar as características de Baruque;

- Analisar o relacionamento de Baruque com Jeremias;

- Priorizar o Reino de Deus e a sua glória em vez de o sucesso pessoal.

PALAVRA-CHAVE

GLÓRIA

(latim gloria, -ae);

1. Honra, fama, celebridade, adquirida por obras, feitos, virtudes, talentos, etc. 2. Preito, homenagem.

3. Pessoa ou obra famosa ou que é motivo de orgulho.

4. Bem-aventurança divina.

5. Esplendor, magnificência.

6. Círculo luminoso ou auréola que se representa em volta da cabeça dos santos.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Baruque – “abençoado” - Foi secretário do profeta Jeremias e por muito tempo serviu o impopular profeta (Jr 32.12 e Jr 36.4). Era da tribo de Judá (Jr 51.59). Foi a ele que Jeremias ditou as suas profecias relacionadas com a invasão dos babilônicos e sobre o cativeiro. Foi isto que ele leu ao povo de uma janela do templo, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá (Jr 36.1-32). Mais tarde, leu-o, em privado, perante os conselheiros do rei; e depois ao próprio rei que, tendo ouvido apenas parte do rolo, o cortou com um canivete e o atirou para o fogo que havia no braseiro da sua casa de inverno, onde ele estava assentado. Durante o cerco de Jerusalém, por Nabucodonozor, foi ele quem guardou o auto de compra que Jeremias fez do território de Hanameel (Jr 32.12). Sendo acusado pelos seus inimigos de favorecer os caldeus, foi preso juntamente com Jeremias, onde ficou até à captura de Jerusalém (586 a.C.). É provável que tenha morrido em Babilónia. Baruque, o escriba que escreveu o livro de lutas e juízos do profeta, estava aborrecido! YAHWEH diz ao escriba que não olhe para si mesmo nem para qualquer recompensa que pense merecer; a mão de YAHWEH só estaria sobre ele se observasse o aviso. Que perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso, seria obrigado a conviver com um aparente fracasso. Baruque lamentou-se muito, nas suas orações a Deus, por causa de tudo o que havia sofrido, mas apaziguou-se, pois compreendeu que era melhor para ele estar satisfeito com as suas condições de vida (Zr 45.2 a 5.)À semelhança dos recabitas, primemos pela excelência das virtudes cristãs. Caso contrário: seremos tidos como profanos quando da volta do Senhor Jesus. Claudionor de Andrade REFLEXÃO

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. QUEM ERA BARUQUE

Filho de Nerias, irmão de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36.4). Erudito, de nobre família (Jr 51.59), tendo servido fielmente ao profeta. Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta, comunicando-as aos príncipes e governadores. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43.3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43.6).

1. Pertencia à nobreza de Judá. Baruque fazia parte de uma família de gente bem-sucedida. Seu avô fora governador de Jerusalém, na época de Josias (2 Cr 34.8), e seu irmão, funcionário graduado do tribunal de Zedequias (Jr 51.59). Seraías, seeu tio era Oficial Intendente do Exército – há defensores de que Seraías fosse irmão de Baruque – o certo é que estava bem próximo da nobreza judaica.

2. Era um jovem culto e bem educado. Nos tempos antigos, o aprendizado era muitas vezes restringido às classes superiores e a algumas pessoas que recebiam instrução especial para exercerem a função de escribas. Baruque, estava posicionado assim, entre os mais importantes de Judá e teve acesso ao ensino. Foi o amanuense, secretário ou assistente de Jeremias e serviu o desprezado e rejeitado profeta fielmente. Que belo exemplo a ser seguido por nós hoje, quando nossa liderança carece de ombros fiéis! Baruque era um jovem culto, nobre, inteligente e hábil na arte de escrever, que trabalhava como secretário particular do profeta Jeremias. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE

Baruque foi para Jeremias um fiel secretário, escriba, porta-voz, companheiro e amigo. Foi ele quem escreveu a primeira e a segunda edição do livro que registrava tudo o que Deus havia dito a Jeremias a respeito de Judá, Israel e várias outras nações, desde o 13° ano de Josias (626 a.C.) até o 4° ano de Jeoaquim (609). Jeremias ditava e Baruque escrevia. Foi Baruque também que leu o livro duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo em dia de jejum, e, depois, para um seleto grupo de líderes em lugar mais reservado. Depois de ter escrito o livro, Baruque teve uma crise e desabafou: “Ai de mim! O Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso” (Jr 45.3).

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias. Deus nos chamou à honestidade, mesmo nas pequenas coisas que possamos facilmente ignorar. O sucesso celestial é infinitamente maior do que o terreno. Se formos fidedignos em nossos afazeres aqui, independente da função que ocupamos no Corpo, estaremos aprovados para lidar com a grandeza das coisas celestiais. Como cooperadores da obra do Senhor, tomemos cuidado de manter nossa integridade em todos os assuntos, quer grandes, quer pequenos.

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias. Foi o escriba de Jeremias. Na antiguidade, a maioria das pessoas não podiam aprender a ler e escrever, isso estava reservado à um pequeno numero de pessoas. Baruque teve acesso ao ensino e soube colocar seu conhecimento ao dispor do homem de Deus.

3. Lia as palavras de Jeremias. Primeiro, leu-as diante do povo; em seguida, perante os conselheiros do rei até que, finalmente, foi a mensagem lida diante do mesmo rei pela boca de um príncipe chamado Jeudi (Jr 36.21). Este fato aconteceu no verão de 605 a.C., pouco depois da vitória de Nabucodonosor sobre o Egito. Baruque cuidava dos negócios de Jeremias, registrava e lia as palavras dele com coragem e zelo. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA

Depois de um trabalho muito importante (colocar num livro tudo o que o Senhor tinha dito até então) e de uma oportunidade maravilhosa (ler o conteúdo do livro duas vezes, uma para o povo e outra, para um grupo selecionado de líderes), Baruque entra numa crise emocional séria. Baruque se declara exausto de tanto gemer. A exaustão emocional (da mente) dói mais do que a exaustão física (do corpo) e a exaustão espiritual (da alma) dói mais do que a exaustão emocional. Em alguns casos e em alguns momentos, uma pessoa pode sofrer exaustão física, exaustão emocional e exaustão espiritual.Como os pastores necessitam de secretários como Baruque!

1. A frustração de Baruque. No caso de Baruque, a crise o levou à oração, e oração de desabafo, a mais indicada no caso de exaustão. O desabafo é o ralo por onde se escoam as lágrimas. O escriba estava exausto de tanto gemer, à semelhança de Jó: “As minhas forças estão exaustas” ou “Meu rosto está rubro de tanto eu chorar” (Jó 16.7, 16), e Davi: “Cansei-me de pedir socorro” (Sl 69.3), Agur: “Fatiguei-me, ó Deus, e estou exausto” (Pv 30.1), tão exausto como o próprio Jesus: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mt 26.38). Baruque queixou-se de que o Senhor não diminuiu seu sofrimento, mas o aumentou. Ao meu ver, a frustração de Baruque adveio por alimentar a mesma expectativa de Deus e de Jeremias quanto ao resultado da leitura do livro: O povo poderia se converter de sua má conduta e, então, receber o perdão do Senhor (Jr 36.3, 7). Mas nada aconteceu. Ao contrário, quando o livro foi lido pela terceira vez, na presença de Jeoaquim, em seu apartamento de inverno, “cada vez que Jeudi terminava a leitura de três ou quatro colunas, o rei cortava com uma faquinha aquele pedaço do rolo e jogava no fogo... até que o rolo inteirinho virou cinzas” (Jr 36.23-24 - NTLH). O mesmo tipo de dor tem atingido muita gente, inclusive Jesus (Mt 23.37-39), Paulo (Rm 9.2) e o próprio Jeremias (Lm 3.48-51). “O sofrimento é o emblema do Messias e de seus discípulos” Para quem esperava um sucesso imediato, Baruque só vê dificuldades e frustrações.

2. A destruição de Jerusalém. Baruque, como é evidente, tinha sofrido em companhia de Jeremias, como resultado da comissão profética de Jeremias. Desesperado e vencido pelas dificuldades, recebe recomendações divinas de não procurar grandezas para si, mas de ser grato a Deus por escapar com vida. Dessa forma, ter a alma como espólio, ou herança, já era um grande negócio.

3. O tratamento recebido por Jeremias. Sua expectativa era de vir a ocupar algum cargo elevado, mas, para sua frustração, não passou de secretário do homem mais odiado em Judá! Deus disse a Baruque o que fala ainda hoje a cada um de nós. Seja o melhor que puder, mas não espere mais do que você é. A ambição egoísta foi inadequada quando a nação enfrentou o julgamento divino, e em outras ocasiões" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 475). Deus explica a Baruque que ele não deveria buscar “coisas especiais” para si próprio. Talvez Baruque buscasse ser tratado de maneira diferenciada – como alguns Baruques de hoje - uma espécie de salvo-conduto – assim como: ‘não toqueis no meu ungido’ - queria um abrigo onde pudesse se proteger da guerra, da fome e da peste, e encontrar água e comida à vontade e por muito tempo – usufruir da lã das ovelhas a seu bel prazer. Esta mesma expressão “coisas especiais” é traduzida em algumas versões por “grandes coisas”, “grandes favores”, “grandes projetos”, e “coisas grandiosas”. Na NTLH (SBB) lê-se: “Será que você está querendo ser tratado de modo diferente?” A Bíblia Viva (Ed Mundo Cristão) traz um texto mais contundente: “Você pensa em ajuntar riquezas? Não estamos na época de pensar nisso. Pare de correr atrás do dinheiro” – Há se esta versão fosse a mais lida por nós!.

4. As acusações contra Baruque. Além do mais, Baruque chorava porque corria risco de vida, porque estava por dentro das iniqüidades praticadas pelo povo, porque tinha conhecimento do juízo de Deus prestes a se abater sobre o povo e porque ele próprio estava ao alcance das desgraças que se sucederiam, mesmo não participando da corrupção generalizada. Baruque sofreu grande frustração em seu ministério e vida pessoal, porquanto esperava sucesso, reconhecimento e prestígio de Jeremias e do povo. SINOPSE DO TÓPICO (3).

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Nesta lição a definição de sucesso não é apresentada de maneira acertada. Sucesso é fazer bem feito; resultado é conseqüência. Paraentender o sucesso, é melhor relacioná-lo com outra palavra: excelência; são intrínsecos. Quando alguém tem compromisso com a excelência, realiza seu trabalho com sucesso, o que o leva a alcançar os resultados desejados.

Quem busca o resultado, e não a excelência, corre o risco de ficar sem nada”. Aristóteles quando escreveu “Ética a Nicômaco”, estava, pretensamente, escrevendo para seu filho e, nessa obra, encontramos as bases da excelência. Os três ingredientes citados se combinam para preparar o prato do sucesso, ainda que em doses diferentes, dependendo da etapa da vida. “Busque o bem”, disse o filósofo. Não há razão para preocupações quando se assume compromisso com a excelência. Se por acaso você faz um trabalho que não lhe agrada, faça-o da melhor maneira possível, pois esta é a única garantia de que você não o fará para sempre, pois, com certeza, será conduzido a outras missões sequiosas de excelência. Não sabemos o que o filho de Aristóteles fez da vida, mas outro jovem que foi quase seu filho adotivo era Alexandre, o líder que conquistou praticamente todo o mundo conhecido antes de completar 30 anos. (por Eugênio Mussak, publicado na Revista Você S/A - mar. 2007)

1. A efemeridade do sucesso. O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.”-Charles H. Spurgeon, Another Word Concerning the Down-Grade, in The Sword and the Trowel, Agosto de 1887, p. 398. O que é sucesso? A maioria das definições inclui referencias a alcançar metas e adquirir riqueza, prestígio, favor e poder. De acordo com essas definições Jeremias não passou de um pobre fracassado, serviu de porta-voz à YAHWEH por quarenta anos, mas quando falava ninguém dava crédito. Era pobre e sofreu severas privações: foi lançado na prisão, numa cisterna, foi levado para o Egito contra sua vontade, foi rejeitado por seus vizinhos, por sua família, pelos sacerdotes e profetas, pelos amigos, pelo rei... viveu só. Essa foi a vida do profeta. Pelas novas teologias, a vida de Jeremias não foi um sucesso, mas para o Senhor, esse profeta é um dos mais bem sucedidos de toda história! De acordo com o padrão exigido por Deus, o sucesso envolve obediência e fidelidade; obediência ao chamado e fidelidade à proclamação da mensagem divina. O texto de Charles H. Spurgeon foi escrito em 1887, mas soa atualíssimo, em seu jornal intitulado The Sword and the Trowel – A Espada e a Colher de Pedreiro, ele batalhava contra a insurgencia da Era do Show Business, contra o entretenimento. Nada mais atual! No Show-Business, a verdade é irrelevante; o que realmente importa é se estamos sendo ou não entretidos. Atribui-se pouco valor ao conteúdo; vale mais o estilo. O sucesso está norteado pela capacidade ou não de arrancar uns ‘glória à Deus’ do público; de quanto se pode arrecadar no ofertório; do número de ouvintes que pode ajuntar.

Quem busca o resultado, e não a excelência, corre o risco de ficar sem nada”.

2. A glória da excelência. "Estamos freqüentemente dispostos a observar determinados costumes simplesmente por causa da tradição. No entanto, devemos obedecer à Palavra de Deus, porque ela é eterna. " Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal REFLEXÃO. Um conceito associado à glória é a idéia de aprovação ou louvor. Paulo lembra aos tessalonicenses que, quando ele ministrou entre eles não buscava a 'glória dos homens' (1 Ts 2.6), ou seja, o louvor ou aprovação das pessoas. A única aprovação e louvor que importa para Paulo é o de Deus (1 Co 4.5). Por sua vez, dar glória a Deus diferencia a pessoa que tem comunhão com Ele das que não a têm. Paulo, ao descrever os que rejeitam a verdade a respeito de Deus, diz: 'Não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças' (Rm 1.21). Em contraste com isso, temos um indivíduo de fé como a de Abraão que dá 'glória a Deus' (4.20). Assim, as pessoas dão glória a Deus por meio do que falam e fazem, isto é, ao expressar louvor e dar graças a Ele e ao representá-lo, refletindo o caráter do Senhor e fazendo a vontade dEle (ZUCK, Roy B (ed). Teologia do Novo Testamento. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.279). Aqueles que militam na obra de Deus devem buscar a excelência da obra e a glória de Deus, e não, o sucesso ministerial. SINOPSE DO TÓPICO (4).

(III. CONCLUSÃO)

Os verdadeiros servos de Deus fogem do orgulho no coração, nos olhos e nas ações. A superestima, o super-ego, e o amor próprio produzem um fruto: o orgulho. O obreiro não deve buscar o reconhecimento, a atenção e o elogio. Devemos fazer uso da simples, clara e, no entanto, profunda oração de Davi para exprimir nosso profundo sentimento de confiança no SENHOR: “SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1). Baruque deveria expressar o mesmo sentimento de desprendimento de Jeremias, deveria expressar a confiança de um relacionamento pessoal e íntimo com Deus. Numa situação de dificuldade, não podemos esperar recompensa! Aqueles que hoje sofrem, colhendo os frutos amargos dos seus próprios pecados, podem clamar a Deus, certos de que Ele os perdoará, sarará e os trará à comunhão com Ele mesmo. Deus quer manifestar sua misericórdia a todos os atribulados, livrando-os da escravidão do pecado para que conheçam seu amor, seu cuidado e sua bondade. Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória, porque Ele é o Senhor da glória!


RESPONDA

1. Quem foi Baruque?

R.Ele era filho de Nerias e pertencia a nobreza de Judá.

2. Qual era a sua função?

R. Era secretário de Jeremias.

3. Por que se sentiu ele frustrado?

R. Porque o povo não deu crédito a Palavra do Senhor. O rei cortou o rolo com o canivete e jogou-o no braseiro.

4. Qual a diferença entre a excelência e o sucesso?

R. O sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus.

5. Você tem perseguido a excelência no ministério?

R. Resposta pessoal.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lição 10- O valor da temperança


TEXTO ÁUREO

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).

- Enchei-vos deixa claro que o estar cheio do Espírito não se completa com uma única experiência, mas é mantida por ser continuamente cheio, isto é, ser enchido repetidas vezes numa renovação de vida constante conforme ordenado nesta perícope. O início da vida cristã é marcado pelo selo do Espírito (Ef 1.13,14; 4.30), o qual não se repete; o encher-se do Espírito pertence à vida cristã inteira, devendo ser continuamente buscado. Esse entendimento é corroborado pela passagem paralela desse texto em Cl 3.15, 16, onde Paulo exorta aos cristãos para que deixem a Paz de Cristo governar seus corações e permitir que a palavra de Cristo habite ricamente neles. Estar cheio do Espírito é estar cheio de Cristo e da sua Palavra (Jo 14.16,26; 16.12-15; 17.17).

VERDADE PRÁTICA

A Igreja de Cristo sempre primou pela temperança. A vida de seus membros tem de ser um eloqüente protesto contra as inconseqüências e vícios.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jeremias 35.1-5, 8,18,19

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

-Explicar a origem dos recabitas;

-Compreender que os recabitas honravam a tradição de seus antepassados;

-Conscientizar-se de que a Igreja de Cristo deve ter um forte compromisso com a temperança e com a excelência moral tanto de seus membros quanto dos que a cercam.

PALAVRAS-CHAVE

FIDELIDADE

1. Qualidade de fiel.

2. Fé, lealdade.

3. Verdade, veracidade.

4. Exatidão.

5. Nesta Lição: Constância e firmeza em observar os princípios bíblicos.

TEMPERANÇA

1. Hábito de moderar os apetites sensuais, os desejos, as paixões.

2. Sobriedade no comer e no beber.

3. Comedimento, moderação.

4. Economia; parcimônia; modéstia.

- A temperança (em grego: σωφροσύνη, sophrosyne, em latim: temperantia) é uma das virtudes ditas universais, uma dais quais propostas pelo cristianismo. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, moderar a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados.

COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Deus, por vezes, lançava mão de ilustrações históricas vivas para ensinar ao seu povo. Quando quis mostrar ao povo de Israel que requeria dele obediência à Sua palavra, chamou Jeremias para uma tarefa inusitada. Jeremias devia procurar os membros de um clã em Israel, chamado de recabita, e fazer um convite que poderia mudar a vida deste povo. Nesta lição aprenderemos uma interessante forma didática utilizada por Jeremias para apresentar a Palavra de Deus ao povo de Judá. Os recabitas faziam parte de uma tribo nômade aparentada com os queneus e com o sogro de Moisés, Jetro (Jz 1.16; 1Cr 2.55). A maioria dos queneus morava em cidades, adotando um estilo de vida urbano (1Sm 30.29). No entanto, seu ancestral Jonadabe convocou seus descendentes a um novo tipo de vida, renovando-lhes o sentido de sua existência. Ordenou aos seus filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum tipo de vinho. Era um tipo de povo ascético, não habitavam em casas permanentes e nem cultivavam a terra. Viviam como nômades, criando gado. Jeremias recebe uma ordem do SENHOR para por em prova a fidelidade dos recabitas à essas ordenanças de seu patriarca para contrastar com a infidelidade de Judá ao seu Deus. Os recabitas foram obedientes e demonstraram respeito às tradições de seus pais. Deus queria que o povo de Judá compreendesse que eles não estavam respeitando suas leis e ordenanças. Esta lição deve nos levar a refletirmos sobre nossa fidelidade ao Senhor. Se quisermos agradar ao Senhor, precisamos obedecer-Lhe. Veremos como agiam os recabitas e nos inspiraremos em seu exemplo de temperança e fidelidade. “À semelhança dos recabitas, primemos pela excelência das virtudes cristãs. Caso contrário: seremos tidos como profanos quando da volta do Senhor Jesus.” Claudionor de Andrade, REFLEXÃO

(II. DESENVOLVIMENTO)

I. A ORIGEM DOS RECABITAS

1. Sua origem. Os recabitas constituíam o que podemos chamar de uma ordem religiosa ascética fundada por Jonadabe, filho de Recabe, no século IX a.C., não bebiam vinho nem consumiam qualquer produto vindo da videira e por cerca de 250 anos mantiveram este estilo de vida. Aparentaram-se com os queneus e com os descendentes de Jetro, foram adotados pela tribo de Judá (Jz 1.16; 4.11), eram considerados membros legítimos do povo de Deus. Tudo que se sabe sobre este povo acha-se registrado apenas em Jr 35.

2. Seu relacionamento com Israel. Jonadabe foi o auxiliar de Jeú no plano traçado por este para destruir a casa de Acabe e a destruição do culto a Baal em Israel. Jonadabe levava uma vida de austeridade e abstinência com convicções próprias acerca da adoração a Deus.

3. O encontro dos recabitas com Jeremias. Esse encontro aconteceu no final do reinado de Joaquim e no momento em que Jerusalém seria sitiada pela primeira vez pelos babilônios em 598 a.C., o que levou muita gente a abandonar os campos e irem para Jerusalém (35.11). O voto feito por Jonadabe, filho de Recabe, levou seus descendentes à uma vida nômade, sem casas permanentes e abstinência de vinho, numa dedicação voluntária que não era exigida pela Lei. Eram leais a YAHWEH e por isso, os recabitas foram citados por sustentarem leis que estavam sendo esquecidas rapidamente pelos judeus, a nação que os adotou. Deus utiliza o exemplo dos recabitas para ensinar seu povo a respeito da fidelidade aos seus mandamentos. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. O ESTILO DE VIDA DOS RECABITAS

As ordens de Jonadabe visavam que os Recabitas vivessem como peregrinos, forasteiros, não deviam criar raízes em lugar algum, mas sempre prontos para locomover-se por caminhos novos. O Novo Testamento ensina que somos peregrinos nesta terra: “Todos eles viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-no de longe e de longe o saudaram, reconhecendo que era estrangeiros e peregrinos na terra.” (Hb 11.13); “Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.”(Hb 13.14); “Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma.” (1Pe 2.11). Por conta da fidelidade dos descendentes de Recabe, o Senhor decretou uma bênção para sua linhagem: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Vocês têm obedecido àquilo que o seu antepassado, Jonadabe, ordenou; têm cumprido todas as suas instruções e têm feito tudo o que ele ordenou. Por isso, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Jamais faltará a Jonadabe, filho de Recabe, um descendente que me sirva.” (vs. 18,19). De igual modo há bênção para o discípulo que aprende a honrar e que é fiel em guardar os ensinamentos que recebe.

1. Abstinência de bebidas fortes. Deus tinha um propósito claro nesta dramatização. O exemplo dos recabitas era para ser imitado. Os ouvintes de Jeremias deviam considerar aquela tribo que trabalhava tão bem o ferro, mas era sensível à sua história e aos seus valores. Os recabitas não foram elogiados por Deus por recusarem beber vinho, nem por recusarem o estilo “moderno” de vida dos judeus. Eles foram tomados como exemplo por permanecerem fiéis, ao longo de séculos, às instrução de um dos seus ancestrais-fundadores. A moral desse ensino prático não é o vinho, nem a escolha por um tipo de comunidade à parte. O ensinamento-chave aqui é a fidelidade aos compromissos assumidos.

2. Peregrinações. Os recabitas deveriam continuar sendo nômades, como surgiram, como nos primórdios. Mesmo adaptados à vida urbana, deviam conservar os valores da vida simples do campo. Quando Nabucodonosor invadiu a terra de Judá, eles se refugiaram em Jerusalém.

3.Honravam a tradição de seus antepassados. A mensagem dos recabitas, no seu comportamento elogiado por Deus, é clara: não desistamos de nossos compromissos. Jonadabe é um exemplo de pai. Ele deixou uma instrução. Certamente, não falou apenas uma vez, mas ensinou com palavras e com atos de compromisso – a palavra convence, o exemplo arrasta! Com uma intensidade tal que marcou seus filhos, netos e bisnetos: “Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe, nosso pai”(Jr 35.10). Eles se houveram com denodo e zelo em relação às tradições dos ancestrais. Este é sem dúvida o nosso ‘calcanhar de Aquiles’, temos nos esquecido das tradições que nos foram transmitidas, tradições práticas e doutrinárias definitivas (Rm 6.17; 1Co 11.2,23; 15.3; 2Tm 1.13). O conjunto doutrinário Assembleiano é constituído de crenças estabelecidas e praticas que formam o esboço da ortodoxia apostólica herdadas das Igrejas Batistas dos Estados Unidos, denominação a qual pertenciam os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren e que recebeu-os e amparou-os no Brasil – ainda que tenham sido desligados em 18 de junho de 1911, juntamente com o grupo de irmãos que creram na doutrina pentecostal. – bem como metodistas e batistas de Estocolmo, a capital sueca. Percebo que, de modo sorrateiro, costumes, tradições avessas às nossas e paradigmas completamente descontextualizados biblicamente, Têm entrado em algumas igrejas, propositalmente ou não. O fato é que isso tem descaracterizado as Igrejas Assembléia de Deus. Isso é fruto de um apego à números, à grandeza e opulência, bem como uma grande parcela de crentes que se apegam de tal forma à certas crendices heréticas e preferem formar convenções paralelas, a voltar ao tradicionalismo que marcou nossa denominação. Temos substituído nossa liturgia e inserido novas crenças extravagantes e desnecessárias. Que tradições são essas? Usos e costumes, liturgia (orações por exigências; cânticos congregacionais por musica gospel; testemunhos e exposição bíblica por discursos de auto-ajuda), pureza doutrinária, tradições que têm como alvo a pureza do corpo de Cristo e a integridade moral dos filhos de Deus: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2 Ts 2.15). Os recabitas honravam a tradição de seus antepassados, ao contrário dos judeus, que já haviam se esquecido da Lei de Moisés SINOPSE DO TÓPICO (2) Tradições ‘folclóricas’ como proibições ao uso da televisão e do rádio, tendem a desaparecer do cenário assembleiano, não é sobre isso que questiono, não é sobre aquelas posições radicais do passado as quais estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe à disposição da sociedade contemporânea.

III. O EXEMPLO DOS RECABITAS

Com Jerusalém prestes a ser sitiada os recabitas ficaram desconfiados pela convocação de Jeremias. Eles vão ao encontro de Jeremias e recebem a ordem: “Bebam vinho!”. Talvez fosse bom aceitar a proposta e assim, agradar o profeta, assim como muitas vezes fazemos hoje: “Fazer uma média com o profeta e ficar de boa com ele”. Porém, não sucumbiram e mantiveram a fidelidade através de uma forte temperança. Foram fiéis a ordem do seu patriarca, mesmo que isso lhes causasse algum problema. Deus usou este exemplo para mostrar que eles eram fiéis ao seu patriarca, a ordem recebida e que Judá não era capaz de ser fiel aos estatutos de Deus. Os recabitas são um exemplo para todos nós. Estavam unificados e firmes nas suas convicções. Tinham coragem de dizer não em respeito ao seu compromisso. Deus procura crentes recabitas! fiéis a aliança firmada com ele, de ser uma nova criatura e não ter as atitudes do velho homem somente para agradar aos outros. Devemos agradar a Deus sempre em primeiro lugar em nossas vidas. Em um momento de apostasia, os recabitas tornaram-se um singular exemplo de moderação, prudência e fidelidade a todo o povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (3)

(III. CONCLUSÃO)

A união de temperança e fidelidade é próspera e abençoada. O exemplo dos recabitas, grupo sobre o qual estudamos hoje, merece consideração e é digno de ser seguido. Havia uma ordem a ser cumprida! Os profetas enviados por Deus haviam anunciado ao povo de Israel que cada um deveria converter-se de sua má conduta, corrigir suas ações e deixar de seguir outros deuses (v 15). Mas o povo não obedeceu às palavras dos mensageiros do Senhor. Havia, porém, um grupo que obedecia às leis: os recabitas, uma comunidade religiosa que tinha um modo simples de viver e evitava o luxo e a perversidade. Carecemos aprender a fidelidade e temperança como os recabitas. Em cada momento de nossa vida temos oportunidades diante de nós para obedecer a Deus e proclamar seu nome; ou podemos usá-las para a desobediência e infidelidade.

APLICAÇÃO PESSOAL

No mito de Ícaro, da mitologia grega, Dédalo confecciona dois pares de asas – um para si e outro para Ícaro, seu filho – feitas de penas e cera para que possam fugir do labirinto onde foram aprisionados. Ícaro fora advertido por seu pai para não voar tão rente ao sol, pois o calor derreteria a cera, nem tão rente ao mar, pois a umidade deixaria as asas mais pesadas levando-o a cair no mar. O filho, no entanto, possivelmente inebriado pelas novas potencialidades fornecidas pelo seu novo aparato se aproximou demais do sol ocasionando o derretimento da cera e sua queda no mar. Analogamente, este mito tem muito a nos dizer a respeito de novas situações encontradas hoje, de um modo geral, na igreja, particularmente relacionadas à visões e revelações, experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis à vida do crente. Temos sido bombardeados por novas unções, revelações, atos proféticos, batalha espiritual, teologia das $emente$ e tantas outras coisas, que como Ícaro, corremos o risco de voarmos perto demais desses modismos e despencarmos... Estudamos na última lição sobre o valor da Esperança, que juntamente com a fé e o amor, formam as virtudes teologais, e como ela – a esperança - nos torna capazes de conhecer e amar a Deus. A Bíblia relaciona outras virtudes, algumas que não são voltadas diretamente para Deus, mas sim para o nosso comportamento, nossa atitude, nossas ações; virtudes que nos ajudam a bem agir, a fugir do pecado, a vencer as tentações. Hoje, estudaremos sobre o valor da temperança, uma dessas virtudes que nos ajuda a refrear os apetites desordenados da alma humana e nos ajuda a não voarmos inebriados pelas novas visões. Pedro nos dá uma lista de virtudes que, se postas em prática, nos fará frutificar no conhecimento de Deus (2Pe 1.5-7); uma vida cristã produtiva e eficaz só é possível após a transformação do caráter, pela santificação. A história do encontro de Jeremias com os recabitas termina com uma promessa divina de grande inspiração: Por isso, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: 'Jamais faltará a Jonadabe, filho de Recabe, um descendente que me sirva (Jr 35.19). A promessa a Jonadabe se serviu da aspiração de maior valor na cultura hebraica: um descendente decente. Na linguagem do Novo Testamento, é receber de Jesus aquele maravilhoso conjunto de palavras: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mt 25.21). Incomoda-me vez ou outra uma pergunta: Se Cristo voltar agora, Ele me levará? Esse questionamento deveria acontecer diariamente em minha vida, não de vez em quando. Penso que esta pergunta nos anda faltando. Às vezes penso estar muito “convencido” de minha salvação, que me esqueço de ‘operá-la com temor e tremor’. Na verdade, a maioria de nós vive como se Jesus não fosse voltar nunca. Talvez pudéssemos mudar um pouco a pergunta: quando Jesus voltar, ou quando eu for ao seu encontro, Ele me encontrará fiel? (1Co 4.2). Eu quero ser salvo com todas as honras, não como que pelo fogo (1Co 3.15). Anseio ardorosamente, que ao final da vida, quando recapitular as ordens que recebi do Senhor e obedeci, eu possa exclamar como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2Tm 4.7,8). Esse pequeno povo adotado pelos judeus, foram exemplo para Jeremias e continuam sendo um exemplo para todos nós. Nesses dias conturbados de fé misturada, precisamos nos espelhar nesse belo exemplo de fidelidade e domínio próprio; eles estavam unificados e firmes nas suas convicções, foram corajosos em dizer não ao profeta Jeremias em respeito ao seu compromisso com as tradições herdadas. Deus ainda hoje procura crentes como esses recabitas; homens e mulheres fiéis, de mente renovada, verdadeiramente novas criaturas, homens e mulheres que se alegram mais em agradar a Deus do que aos homens. Em uma época de apostasia, os recabitas tornaram-se um singular exemplo de temperança e fidelidade a todo o povo de Deus. Que possamos ser, a exemplo dos Recabitas:

- Exemplos de zelo;

- Perseverantes no que fomos ensinados;

- Fiéis até o fim da vida.

N’Ele

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;

- Bíblia de Estudo de Genebra, ECC/SBB;

- Bíblia de Jerusalém, Nova edição Revista e Ampliada, Paulus, 2006;

- Blog Dicionário do Movimento Pentecostal (http://dicionariomovimentopentecostal.blogspot.com/2009/08/dicionario-na-igreja-filadelfia-de.html);

- Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcHXz6yL5zc0ua4FhYA-Iq_RDlXFGV1d24IYRdoVDSuRsTwEH58X5RfJIlrkVMPGRWr4CyPjFtu_wdZ8AwFkh02JGHJsn3TFnYpRJQHe3VYNYpC407pYvtFOc2TRATlXlUycACO4ikCL1a/s320/equilibrio.jpg

EXERCÍCIOS

RESPONDA

1. Quem eram os recabitas?

R. Eram nômades, mas foram aparentando-se com os queneus e com os descendentes de Jetro, sogro de Moisés, até se constituírem num expressivo e piedoso clã.

2. Como se associaram a Israel?

R. Jonadabe, um de seus patriarcas, foi convidado pelo rei Jeú a extirpar os profetas de Baal do Reino de Norte.

3. Como era seu estilo de vida?

R. Viviam como os primeiros patriarcas hebreus (Hb 11.13); não consumiam bebidas alcoólicas, não construíam casas, não tocavam lavoura e não faziam qualquer outra coisa que os fixasse a terra.

4. Por que não edificavam casas nem plantavam vinhas?

R. A fim de não se conformarem com as culturas pagãs, como havia acontecido com os reinos de Israel e Judá.

5. O que podemos aprender com eles?

R. Que devemos permanecer fiéis ao Senhor, não nos contaminando com o ambiente social.

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