sábado, 29 de agosto de 2015

Lição 5 - Discipulado 2 - IDOLATRIA

Lição 5 - Discipulado 2 - IDOLATRIA
 
 
 

 
Texto Áureo:
                Ap 19. 2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
                Aqui a falsa religião em seu vil sistema mundano, corrompido e  em total declínio espiritual e moral é comparada a uma grande prostituta que depois de ter-se casado com o DEUS verdadeiro, se enreda pelo caminho da prostituição, traíndo assim seu marido que a ama, indo após os ídolos que nada mais são do que demônios que um dia serão lançados no lago de fogo junto com seu líder Satanás e seus seguidores. Ap 20.10-15.
É o judaismo pervertido pelas religiões à sua volta, adorando e servindo aos deuses dos povos conquistados e derrotados pelo próprio DEUS para que eles habitassem sua terra, sua herança de DEUS.
“Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? 
Há vários fatores implícitos.
“(1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a
um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações
e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e
separado delas.
“(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel
requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para
isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o
seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
“(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios
materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo
(sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra
prometiam proteção dos inimigos e vitórias nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas;
daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág. 446)
Êx 20,3-4 = Não terás outros deuses diante de mim.Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Verdade Pratica:
                        Oferecer cultos a outros deuses é sacrificar aos próprios demônios.
 
Deuses Cananeus                 Praça S.Pedro em Roma                 Deuses Egípcios e seus templos
   
Astarote, Baal, Asera e Ápis   Imagens de adoração Romanas        Templos dedicados a deuses
 
1 Co 10.
19 Mas que digo? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o ídolo é alguma coisa?
20 Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21 Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.
 
Leitura Biblica Em Classe:
Oséias 2.2-13
 
2 Contendei com vossa mãe, contendei; porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; para que ela afaste as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus seios;
LEIA Ez 16 para entender a comparação que DEUS faz entre seu povo, representado por uma Mulher e o próprio DEUS, representado por um Marido.
 
3 para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a torne como uma terra seca, e a mate à sede.
    Israel é descrita como uma mulher que DEUS pegou entre os Cananeus, era pequena, pobre e desconhecida; tornou-se uma grande nação, conhecida em todo o mundo pelo seu resplendor e riqueza e também pela proteção de DEUS.
 
4 Até de seus filhos não me compadecerei; porquanto são filhos de prostituições.
LEIA Êx 20.4 onde DEUS diz que amaldiçoa até a quarta geração daqueles que adoram ídolos.
 
5 porque sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente; porque diz: Irei após os meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas.
    É agradecer ao Diabo pelo sustento e não a DEUS. Veja em Malaquias 3, que é DEUS quem nos protege de sermos roubados pelo diabo e veja  o que JESUS diz sobre nosso sustento em Mt 6.25-33.
 
6 Portanto, eis que lhe cercarei o caminho com espinhos, e contra ela levantarei uma sebe, para que ela não ache as suas veredas.
    Promessa de Juízo que virá breve quando será invadida, queimada e seus moradores levados cativos.
 
7 Ela irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; buscá-los-á, mas não os achará; então dirá: Irei, e voltarei a meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora.
    Veja que é semelhante ao filho pródigo que sem mais opções pode lembrar-se de sua casa e seus familiares que eram seus verdadeiros amigos. Veja em Lc 15.16-18.
 
8 Ora, ela não reconhece que fui eu o que lhe dei o grão, e o vinho, e o azeite, e que lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.
    DEUS abençoava e o mérito era dado a Baal, assim como os gentios que recebem de DEUS a chuva a seu tempo, o sol, a saúde e muito mais, mas na hora de agradecer agradecem às sua imagens de escultura.
 
9 Portanto, tornarei a tirar o meu grão a seu tempo e o meu vinho no seu tempo determinado; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez.
    DEUS promete retirar deles suas bençãos, principalmente nas coisas mais importantes para eles: suas colheitas.
 
10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão.
DEUS diz que vai mostrar aos inimigos o medo de seus líderes e o interesse material deles.
 
11 Também farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes.
    DEUS diz aqui que quando forem levados cativos não mais vão ter prazer em fazer festas, pois ficarão tristes e melancólicos ao se lembrarem da terra que DEUS havia dado a eles e não deram valor ao Senhor.
 
12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: É esta a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as feras do campo as devorarão.
    A principal alegria das festas era o vinho e DEUS estava dizendo que as plantações de Uva ficariam sem quem cuidasse delas e seriam destruídas pelos animais do campo, pois eles estariam em outro país, presos e humilhados.
 
13 Castigá-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais elas lhes queimava incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas jóias, e, indo atrás dos seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor.
    Baalins é o plural de Baal, adoravam a todos os ídolos, principalmente os que tivessem o nome Baal.
 

 

 
I-    Contender Com A Mãe:
 
1-DEUS e o profeta: Uma analogia: 
    DEUS coloca Oséias como marido traído por sua esposa Gomer, sentindo o que DEUS sente quando traído por seu povo Israel. Na oração intercessória também o ESPÍRITO SANTO sente dores e geme com gemidos inexprimíveis pelos pecadores (Rm 8.26). Veja que Paulo sentia este mesmo amor pela Igreja Gl 4.19 = "Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós".
 
2-Contendei com vossa mãe: 
    DEUS instiga o povo a ser fiel e diz que é seu dever exortar aos outros a serem fiéis a Ele também, pois é pecador o que faz tanto quanto o que concorda com o pecado. Rm 1.32 os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.
 
3-O significado de contender:
    Contender = Disputar, altercar, litigiar, debater, lutar, controvérsia, ser de outra opnião, debater contra esta idéia ou maneira de vida.
 
II-    O Adultério Na Bíblia:
 
1-A palavra adultério: Relação sexual entre uma pessoa casada e outra que não seja seu cônjuge.Mt 19.9
 
2-A palavra fornicação: Relação sexual de alguém que não é casado(a) com outra que seja casado(a).
 
3-O adultério espiritual: 
    É trocar DEUS por outro deus ou querer servir a DEUS e ao mundo ao mesmo tempo. DEUS não aceita isso.
    Is 42.8 Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.
    Mt 6.24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
    Ap 2.22 Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela.
    Jr 3.8 Sim viu que, por causa de tudo isso, por ter cometido adultério a pérfida Israel, a despedi, e lhe dei o seu libelo de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu.
 
4-Crime e pecado: 
 
10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera.
Por que será que a religião que mais cresce depois do Cristianismo é o Islamismo?
Uma das respostas tem que passar pelo adultério. Veja o que diz o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos: SURATA AN NISSÀ 4 SURATA 3-5   (Até mesmo seu mestre e profeta maior tinha mais de uma esposa - SURATA 66)
Em Marcos 10, JESUS diz que Moisés permitiu aos Judeus darem cartas de divórcio, não foi DEUS, foi Moisés, por causa da dureza de coração dos judeus e também porque insistiram tanto e fizeram tanta pressão que Moisés permitiu sem consultar a DEUS.
 
III-    As Divindades Pagãs:
 
1-O deus Baal:   
BAAL, hb. Senhor: O supremo deus dos cananeus, correspondendo a Bei, Senhor, dos babilônios. O título por
extenso, do Baal cananeu, era Baal-Semaim, isto c. Senhor do céu. Baalins (Jz 2.11) é a forma plural; cada
lugar tinha seu próprio Baal, Senhor divino. Assim havia Baal-Hazor, Baal-Hermom, Baal-Peor, etc.Baal era o deus do sol, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias. Em tempos de seca e de peste, sacrificavamlhe vítimas humanas para apaziguar a sua ira, 2 Rs 16.3; 21.6; Jr 19.5. Nesses holocaustos, a família geralmente oferecia o primogénito, a vítima sendo queimada viva. Baal era a divindade masculina e Astarote a feminina entre os fenícios e os cananeus. A adoração a Baal, no tempo de Moisés, passara para os amonitas e os moabitas, Nm 22.41. Os cultos não exigiam a santidade e o povo de Deus se deixou seduzir, especialmente, pela licenciosidade dos seus ritos, entre os moabitas. Nm 25.3-18; Dt 4.3. No tempo de Acabe e Jezabel, o culto a Baal permeou a maior parte da nação, l Rs 18.22;
Rm 11.4. Os altares de Baal foram derribados, Jz 6.28; 2 Rs 10.28; 23.4. Mencionam-se templos de Baal
antigo (De um Pompéla.)  BAAL em Israel, l Rs 16.32; 2 Rs 11.18. Os 450 profetas de Baal mortos por Elias, l Rs 18.19, 40. Jeú exterminou de Israel, o culto a Baal matando os seus adoradores reunidos no seu templo, 2 Rs 10.18-28. Jônatas, seguindo o costume dos hebreus, deu o nome Meribe-BaaI, (Deus de Israel) a um filho, e Davi chamou um filho Beeliada (conhecido por Baal, isto é, por Deus), l Cr 8.34; 14.7. Mas depois de Acabe e Jezabel introduzirem o culto ao deus Baal, esse costume tornou-se desonroso entre os israelitas. Os 2.16. Levantaram altares a Baal nos terraços das casas, nas ruas de Jerusalém e em todas as cidades de Judá, Jr 7.9; 11.13; 32.29. A resposta divina a Elias, quando parecia que todo Israel servia a Baal, foi: Reservei para mim 7 000 homens, que não dobraram joelhos diante de Baal, Rm 11.4.  
BAAL-GADE, Fortuna (A), hb. Senhor de fortuna: Uma cidade no vale do Líbano, onde adoravam Baal da fortuna, Js 11.17; Is 65.1).
BAAL-PEOR, hb. Senhor de Peor: Divindade moabita adorada no monte Peor, o último dos três altos ao qual Balaque levou Balaão, a fim de amaldiçoar Israel, Nm 23.28; 25.3. Ver Peor.
BAAL-TAMAR, hb. Senhor de palmas: Um centro de ritos pagãos, Jz 20.33.
BAAL-ZEFOM, hb. Senhor de Zefom:Um lugar onde os filhos de Israel acamparam, Êx 14.2.
(Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer)
                                          
                          deus Baal (dono, senhor, marido)
 
2-Baal Berite e Baal Zebube: 
                                                  
BAAL-BERITE, hb. Senhor de aliança: Baal era adorado com esse nome, no seu Templo em Siquém, Jz 8.33. (B'herit em hebraico quer dizer aliança.)
BAAL-ZEBUBE, hb. Senhor da mosca: Baal adorado em Ecrom, 2 Rs 1.2. (Diziam que protegia as plantações de serem devoradas pelas moscas.)
(Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer)
 
3-Outras divindades falsas: 
 
                                    Deuses gregos e romanos
 
NOME GREGO
NOME ROMANO
PAPEL NA MITOLOGIA
Afrodite
Vênus
Deusa da beleza e do desejo sexual (mitologia romana: deusa dos campos
e jardins)
Apolo
Febo
Deus da profecia, da medicina e da arte do arco-e-flecha (mitologia greco-romana posterior: deus do Sol)
Ares
Marte
Deus da guerra
Ártemis
Diana
Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)
Asclépio
Esculápio
Deus da medicina
Atena
Minerva
Deusa das artes e ofícios e da guerra; auxiliadora dos heróis (mitologia greco-romana posterior: deusa da razão e da sabedoria)
Crono
Saturno
Deus do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da agricultura)
Deméter
Ceres
Deusa dos cereais
Dioniso
Baco
Deus do vinho e da vegetação
Eros
Cupido
Deus do amor
Géia
Terra
Mãe Terra
Hefesto
Vulcano
Deus do fogo; ferreiro dos deuses
Hera
Juno
Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres casadas; rainha dos deuses
Hermes
Mercúrio
Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e mercadores
Héstia
Vesta
Guardiã do lar
Hipnos
Sonho
Deus do sonho
Hades
Plutão
Deus dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos
Posêidon
Netuno
Deus dos mares e dos terremotos
Réia
Cibele
Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe
Urano
Urano
Deus dos céus; pai dos titãs
Zeus
Júpiter
Soberano dos deuses olímpicos
 
Além destes adoravam os deuses da terra de canaã(Israel hoje) e dos filisteus (Faixa de Gasa hoje).
 

 
IV-    O Pecado de Israel:
 
1-A traição de Israel: 
    É trair a aliança com DEUS, é a esposa pegar do marido dinheiro para dar ao seu amante, ou o marido que pega seu salário no fim do mês e gasta nos vícios, nos jogos de azar, ou com as prostitutas; enquanto em casa sua esposa e filhos estão passando fome.
    Israel tinha uma aliança com DEUS feita em Abraão, pois a aliança é eterna, passa de pai para filho, não pode ser quebrada, com pena de maldição para quem não cumprí-la. Vide "Aliança"
Ez 17.20 E estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; e o levarei a Babilônia, e ali entrarei em juízo com ele por causa da traição que cometeu contra mim.
 
2-Nos dias atuais: 
Como se manifestam as idolatrias modernas?
R. São o humanismo, nova era, filosofia holística e univérsica, regressão psicológica, prosperidade, pensamento
positivo, liberação sexual etc.BEP-CPAD.No culto a Baal, havia os festivais da primavera que dramatizavam, ao vivo, a cópula de Baal com a deusa da fertilidade. A arqueologia descobriu que os devotos de Baal praticavam a prostituição como parte de sua adoração. Esta prática sórdida foi adotada pelos israelitas. Deus não pôde suportar tal afronta à sua santidade. Vinte e quatro mil israelitas foram extirpados pelo Senhor dos Exércitos.
Neste triste episódio, o ardil de Satanás consistiu do atrativo de mulheres pagãs, e dos deleites pervertidos da
adoração pagã. E hoje? É diferente? As circunstâncias podem ser outras, porém, suas tentações ainda agem
como cruéis armadilhas.BEP-CPAD.

Conclusão:
Todos os profetas exortaram os israelitas a que se abstivessem da idolatria. O que dizer das advertências de Isaías? Dos clamores de Oséias? Dos reptos de Amós? E o quanto não sofreu Jeremias a fim de reconduzir o seu povo ao Deus Único e Verdadeiro? Foi em conseqüência da idolatria que Israel e Judá foram expulsos de suas possessões e experimentaram o amargo cativeiro (2 Rs 17.1-23; 2 Cr 36.11-21). BEP-CPAD.
LEMBREMOS SEMPRE DA PALAVRA DE DEUS: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4.3). O apóstolo ainda recomenda: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1 Co 6.18).
 

A IDOLATRIA E SEUS MALES ( BEP-CPAD.)

 1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.”

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro,enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA. Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos. (1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era
superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.
A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota)
quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o
mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS.). Satanás, como “o deus
deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando
percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem
submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno. (4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar
benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra,
entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA. (1) Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas
começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos.
Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos
profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou
o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).(3) O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em
Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não
herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

sábado, 22 de agosto de 2015

Lição 4 - Discipulado2 - IMPUREZA – SEPARAÇÃO DO CRENTE

Lição 4 - Discipulado2 - IMPUREZA – SEPARAÇÃO DO CRENTE
 
 A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
 2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus;
(b) separar-se para DEUS - acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
 
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2 – separar-se dos cananeus). O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
 
(2) No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e:
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
 
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de:
(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (amar os inimigos, Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e
(d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
 
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus,
(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
 
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal.
Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).

(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
 
(Bíblia de Estudos Pentecostal - CPAD)

Crucificando a Carne (Gálatas 5:19-21)
A carta de Paulo aos gálatas ataca com força a doutrina falsa que alguns cristãos judeus estavam ensinando, pela qual tentavam obrigar os cristãos a obedecer a lei que Deus havia dado aos israelitas, no Velho Testamento. Ele demonstra efetivamente que nossa justificação é pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei de Moisés. Os primeiros quatro capítulos do livro apresentam e defendem seus argumentos para mostrar que não somos escravos sob a velha lei, mas livres em Cristo. Em Gálatas 5:1, ele faz este forte apelo: "para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."
Paulo faz, então, uma transição dos argumentos doutrinários contra este erro de alguns irmãos judeus, para os argumentos práticos que todos podemos e devemos aplicar em nossas vidas. Pondo de lado a lei do Velho Testamento, ele continua dizendo: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" (Gálatas 5:13). Este contraste entre nossa liberdade em Cristo e a escravidão à carne é desenvolvido nos versículos finais do capítulo 5, onde ele mostra que devemos andar no Espírito e recusarmo-nos a satisfazer os desejos pecaminosos de nossa carne. Ele nos diz que estamos em uma guerra que o Espírito deve vencer. Para ajudar-nos a ser vitoriosos, ele enumera as obras da carne e coloca-as em contraste direto com o fruto do Espírito. Vai nos ajudar a vencer o inimigo dos desejos carnais se considerarmos cuidadosamente esta lista e o significado das palavras que Paulo emprega.
As Obras da Carne (Gálatas 5:19-21)
Muitos dos pecados listados aqui são semelhantes, portanto, pode ajudar em seu entendimento se os considerarmos em grupos.
Pecados de Impureza Sexual
Prostituição (19) é um termo amplo, que descreve relações sexuais ilícitas. Sua origem, como pode ser entendida pela tradução comum, "prostituição", vem de uma palavra que descrevia "amor" que pode ser comprado e vendido, onde uma pessoa é usada e descartada. Em vez de restringir as relações sexuais como Deus tencionava (somente a um casamento legal, por toda a vida, de um homem com uma mulher, Gênesis 2:24; Hebreus 13:4), aqueles que praticam a prostituição fazem do sexo uma paixão carnal barata e vazia.
Impureza (19) significa basicamente sujeira. Ela fala da impureza que corrompe a moralidade e a alma de uma pessoa. Ela pode ser usada para falar de impureza religiosa, mas também veio a significar corrupção moral. Esta impureza separa uma pessoa de Deus, que é puro e santo.
Lascívia (19) sugere um amor ao pecado, de quem perdeu sua vergonha e imprudentemente viola a lei de Deus. É normalmente usada para falar de tal atitude para com os pecados sexuais.
Pecados de Impureza Espiritual e Religiosa
Idolatria (20) é, essencialmente, a adoração de uma criatura quando deveríamos adorar somente o Criador. É, assim, uma rejeição de Deus e de sua posição de autoridade e honra. Pode ser cometida na adoração a imagens (Romanos 1:19-23) ou na exaltação e na busca de coisas materiais (Mateus 6:24; Colossenses 3:5). Pode levar a doenças e mortes como em Rm1, pelo abandono de DEUS.
Feitiçaria (20) vem da mesma raiz que a palavra "farmácia". Ela, originalmente, se referia a drogas medicinais, e com o passar do tempo veio a ser associada com o abuso de drogas e, finalmente, com o abuso de drogas em bruxaria e feitiçaria.
Pecados Contra Outras Pessoas
As obras da carne incluem oito palavras que se referem a conflitos e divisões entre pessoas, por causa de atitudes egoístas e pecaminosas, que destroem as relações pessoais. Estes pecados têm destruído muitas amizades, famílias e igrejas, e têm que ser vencidos para se andar no Espírito.
Inimizades (20) é uma palavra comum para descrever a separação entre inimigos. É a mesma palavra que Paulo usou em outro lugar para falar da separação de Deus (Romanos 8:7), ou a divisão entre os judeus e os gentios que foi removida pelo sacrifício de Cristo (Efésios 2:14-16). Os cristãos têm que amar seus inimigos, e não podem imitar ao ódio do mundo (Mateus 5:43-48).
Porfias (20) são o comportamento que resulta da atitude de inimizade. Esta palavra descreve debates, disputas e lutas que freqüentemente ocorrem quando pessoas estão preocupadas, de modo egoísta, em proteger seus próprios interesses.
Ciúmes (20) é uma palavra que fala do medo de perder alguma coisa, que leva a conflitos com outros e até mesmo a ressentimento e ódio a outras pessoas.
Iras (20) é uma palavra forte que descreve a fúria e o impulso violento contra coisas ou pessoas que nos ofendem. É, freqüentemente, vista na tendência de pessoas a reagirem quando se sentem lesadas. Em contraste, Paulo disse que não temos que procurar vingança, mas devemos deixar a Deus o exercício da justiça (Romanos 12:19-21).
Discórdias (20) descrevem as dissensões que resultam de ambições egoístas. É uma palavra política que descreve a campanha partidária pela honra e posição. Tal política não tem lugar entre os servos de Cristo. Paulo disse que a solução para tais conflitos é imitar a atitude altruísta e sacrificial de Cristo (Filipenses 2:1-8).
Dissensões (20) descrevem as divisões que resultam quando as pessoas satisfazem seus próprios desejos em vez de buscar agradar ao Senhor. Para evitá-las, precisamos basear nossa unidade na palavra de Deus (1 Coríntios 1:10) e no exemplo que Jesus nos deu (João 17:20-23).
Facções (20) são seitas ou partidos. Os primeiros três capítulos de 1 Coríntios mostram que tais seitas não deveriam existir na igreja do Senhor. Não devemos seguir as várias doutrinas humanas que dividem o mundo religioso, mas devemos nos unir a Cristo e com aqueles que o seguem fielmente.
Invejas (21) são similares aos ciúmes. Os ciúmes resultam do temor de perder algo que alguém já tem; as invejas são o ódio e o ressentimento que uma pessoa sente quando outros prosperam ou possuem o que ele não tem.
Pecados que Demonstram Falta de Autodomínio
Bebedices (21), ou embriaguez, é um problema que tem afligido as sociedades desde os tempos antigos. O abuso do álcool, com todos os seus feios resultados de mortes desnecessárias, lares desfeitos, esposas e filhos maltratados, etc., continua a ser uma das mais comuns obras da carne. Ela não tem lugar na vida de uma pessoa que está verdadeiramente sob o comando de Deus.
Glutonarias (21) é uma palavra que nos recorda que o excesso, mesmo em coisas que não são inerentemente más, pode ser errado. Não é errado comer, mas comer sem se conter é errado. A pessoa que não pode recusar comida não está mostrando o autodomínio que Deus exige de nós, é glutão.
E Coisas Semelhantes
Esta não é uma lista completa de todos os pecados possíveis que uma pessoa pode cometer. Paulo está simplesmente dando exemplos para ilustrar a diferença entre a pessoa que é governada pelo Espírito e aquela que é uma escrava das paixões carnais. Ele nos está desafiando a retirar estas coisas de nossas vidas para que possamos viver e andar no Espírito.
A Conseqüência do Servir à Carne
Paulo não deixa dúvida em seu comentário final, no versículo 21: ". . . a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam". Há uma ligação inegável entre nossa conduta e nossa salvação eterna. A pessoa que não permite ao Espírito mudar totalmente sua vida e remover tal carnalidade não receberá o prêmio de um lar eterno com Deus. Devemos ser transformados de dentro para fora (Romanos 12:1-2).

sábado, 15 de agosto de 2015

Lição 3 - Discipulado 2 - TENTAÇÃO


Lição 3 - Discipulado 2 - TENTAÇÃO
 HOMENS: CUIDADO COM A TENTAÇÃO!


Homens e mulheres respondem à tentação de maneiras diferentes. As mulheres tendem a fugir da tentação enquanto os homens têm a tendência de 'nadar contra a correnteza' e esperar a tentação passar.
Nenhum homem deseja cair na tentação propositadamente. Todos os dias nós ouvimos de homens, homens cristãos, que caem. A menos que um homem permaneça eternamente vigilante, os seus próprios maus desejos o levarão a cair em tentação e pecado.
Seis tentações que os homens enfrentam:
  • Negligência emocional. Os homens são tentados a não dar às suas esposas as coisas que elas mais desejam: envolvimento emocional e intimidade; compartilhar a si mesma em um nível profundo, e esperam o mesmo do seu esposo. Deus ordenou: 'Maridos, amem as suas esposas, assim como Cristo amou a igreja' (Ef 5:25). A Bíblia não dá instruções similares às mulheres porque as esposas naturalmente desejam um relacionamento amoroso mais íntimo. Para os homens, isto deve ser aprendido.
  • Desejo. Os homens se tornam sexualmente estimulados visualmente. Quando, ocasionalmente, um homem olha e deseja, não significa que ele está deixando de amar a sua esposa. Ele está sendo tentado - física e espiritualmente. Nós vivemos em uma cultura super-estimulada sexualmente em que muitos homens têm drenadas, pela constante exposição, as suas energias espirituais e morais necessárias para resistir á tentação. A melhor maneira de resistir à tentação é fugir dela.
  • Falsos deuses. Você deve ter apenas um deus. Muitos homens tentam adorar um ídolo e Deus. Isto também é impossível. Idolatria é o erro de dar adoração e honra a qualquer poder ou objeto que não seja o próprio Deus. Devemos ir a Jesus Cristo e a ninguém mais. E qualquer coisa que não seja Ele nunca nos satisfará (i.e. realizações, dinheiro, prazer, possessões, poder, prestígio ou posição).
  • Dinheiro e dívidas. Os homens acham o dinheiro intoxicante. Jesus colocou o dinheiro como o seu competidor-chefe: 'Vocês não podem servir a Deus e as riquezas' (Mt 6:24). O homem não é apenas tentado a ganhar mais dinheiro, mas também a gastar mais dinheiro do que ele pode repor. A tentação não é amar a Deus ou ao dinheiro. A tentação é amar a ambos. Viver livre de dívidas dentro das suas possibilidades tendo Jesus Cristo como o Deus de sua vida é o objetivo.
  • Lamúrias e ressentimentos. A Bíblia fala das pessoas que se queixam da sufuciência do cuidado de Deus. Quando os homens vêem outros avançando mais rapidamente, freqüentemente ressentimentos, ciúmes, inveja e amargura crescem dentro dele. Em geral, endurecem os seus egos. O meio de vencer esta tentação é aceitar que muitas vezes na vida vamos perder e olhar estas coisas de um ponto de vista positivo. Paulo disse: "Eu aprendi a viver contente em todas as circunstâncias" (Fp 4:11).
  • Orgulho. Orgulho teimoso freqüentemente faz com que um homem evite humilhar a si mesmo e admitir que está errado. A tentação do orgulho vem de muitas maneiras. A forma mais comum é a de um homem olhar os outros com desdém, como se eles fossem menos que ele. Este é o pecado da comparação, no qual um homem compara as suas (aparentes) forças com as fraquezas de outro. Igualmente insidiosa é a tentação para o homem olhar com desgosto para outros que têm se saído melhor que ele. O orgulho pode fazer com que alguns homens achem que estão acima dos chamados "toques emocionais" e então negligenciar emocionalmente as suas esposas.

 
 
 
Não entre no sistema!
Rosana Salviano
Responda rápido: Virgindade é tabu? Mentir de vez em quando é preciso? Algumas partes da Bíblia estão ultrapassadas? É preciso se moldar ao mundo para ter mais eficiência no evangelismo? Se você respondeu sim a alguma dessas questões... CUIDADO! Você pode estar entrando no "jogo" deste mundo.
Sem radicalismo ou fanatismo, vamos à Bíblia. Romanos 12:2 diz "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." A palavra mundo aí tem o significado de sistema, "jogo". E é bem isso: um jogo montado por Satanás para nos afastar de Deus, para que não experimentemos Sua vontade.
Quantas vezes, por exemplo, você tem se assentado na "roda dos escarnecedores", como está lá no Salmo 1o ? (Traduzindo: quantas vezes você simplesmente se esquece de que é um cristão (!) e ri quando seus amigos contam piadas sujas ou falam palavrões - e inclusive se junta a eles fazendo o mesmo)? Pois pare e pense:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8)
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Efésios 4:29)
O ato de "falar besteira" é só um exemplo de como é preciso estar atento. Dia e noite somos bombardeados por falsos conceitos, visões erradas do Reino de Deus e ensinamentos que não condizem com o plano do Senhor para nossas vidas, com a razão pela qual fomos criados. Virgindade (de novo ela, mas é preciso ficar bem claro!) é a maior prova disso. É incrível como muitos jovens estão ficando cegos frente à essa questão. "Transar é preciso, transar é normal, transar é legal!", esbravejam os defensores do sexo ilícito. E é mesmo! Só que DEPOIS do casamento..
Mas nem só de sexo vive o pecado. Fofoca, mentira, mau testemunho, falta de amor entre irmãos, indisposição para o trabalho do Senhor... nada disso agrada a Deus, portanto, é pecado. Pecado que se resume em uma só expressão: falta de compromisso. É isso que vem destruindo a juventude e fazendo-a cair no sistema do mundo.
Seu compromisso
Compromisso é uma palavra que quase já não existe nos vocabulários. Não há o compromisso de namorar (a onda é ficar), não há o compromisso de casar-se (é mais fácil "morar junto") não há o compromisso de amar (afinal, "o amor acaba"), não há o compromisso de frequentar uma igreja (posso ter minha vida com Deus sozinho), não há o compromisso de repudiar o que não vem de Deus (temos liberdade religiosa, liberdade de expressão, liberdade de imprensa, liberdade de escolha... o mundo é mesmo eclético!). E o compromisso com Deus, com Sua palavra? "Ah, Deus conhece o meu coração... estou na graça, e não na lei". Pois é, Deus conhece mesmo os corações. Ele sabe que aqueles que O amam verdadeiramente lhe são eternamente gratos: estão sempre dispostos a pagar a dívida do pecado, a Obra que Jesus fez na cruz - assumiram esse compromisso!
Não se conformar com esse mundo é ter o compromisso de não se moldar a ele, de não entrar no esquema, de não aceitar as deturpações do Evangelho, de não acreditar que o mundo tenha algo melhor a oferecer do que Deus! É ser diferente, ser santo! É ter um caráter de adorador, de sacerdote, de escolhido de Deus!
Não se conformar com esse mundo é descobrir que Deus lhe criou para ser um vencedor. E que nada, nada mesmo poderá lhe separar do amor do Pai! Esse é um compromisso Dele com você...!
Viva isso
Vamos à prática: como ser alguém que vive o compromisso de temer a Deus e é sempre um "inconformado" com o sistema?
1-    Em primeiro lugar, esteja sempre em comunhão com Deus. Leia a Bíblia todos os dias e tenha uma vida de oração. É preciso conhecer ao Senhor e ouvir o que Ele tem a dizer para que se possa fazer Sua vontade;
2-    Afaste de você tudo o que não o edifica. Fuja do pecado!;
Procure agradar a Deus em tudo o que você faz;
3-    Faça como Davi, peça para que o Pai esteja sempre sondando seus pensamentos a fim de que não venham à sua mente coisas impuras;
4-    Peça orientação do Espírito Santo em tudo o que fizer e sempre se pergunte se Jesus estaria fazendo o mesmo que você no seu dia a dia (ouvindo aquilo música, freqüentando aquele lugar, assistindo aquele filme, acessando aquele site...);
5-    Descubra os presentes maravilhosos que Deus tem guardado para você! Peça para que Ele lhe mostre o caminho...;
6-    Decida ser diferente. E seja mesmo!

    Como Jesus Venceu a Tentação

    Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.
    Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.
    Primeira Tentação
     
  • A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.
  • As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há  aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.
  • A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.
  • Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.
    Segunda Tentação
  • A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.
  • As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?
  • A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.
  • Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.
    Terceira Tentação
  • A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.
  • As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
  • A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.
  • Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.
    Conclusão
    Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21).
    - por Gary Fisher

 
 
TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM
 
INTRODUÇÃO
A doutrina da queda do homem é precedida pela tentação, ou seja, por sua provação. Certo autor escreveu que "a causa última do mal não se encontra nem em Deus, que é absolutamente santo, ou seja, a mais perfeita negação do mal, nem no mundo, criado bom em Deus e para Deus" (Tg l . l 3).
I.  A PROPENSÃO PARA O PECADO
1. Propenso, mas não destinado. Como ser racional, o homem, em seu primeiro estado de inocência , desconhecia o pecado. A possibilidade para o pecado surgiu com a tentação. De fato, ele não havia ainda desenvolvido o seu caráter moral. Esta propensão para a transgressão não significa que o homem, inevitavelmente, estivesse destinado a pecar. Esta tendência baseava-se unicamente em seu Livre-arbítrio. Ele poderia, conscientemente, manter-se fiel aos limites do conhecimento que o Criador lhe deu, ou, então, rebelar-se contra esta lei, e partir para o outro lado.
2. O teste da tentação de Adão e Eva (Gn 2.9;16,17).
a) Surge o agente da tentação (Gn . 3.1 ) O teste moral de Adão e Eva começou, por permissão de Deus, com uma criatura feita pelo Criador, mas que, por rebelião tornou-se o maior opositor do Senhor e de toda a sua obra. Este ser foi criado como espírito dependente do Criador, como os demais membros do mundo angelical. Esta criatura é Satanás ou Diabo; que não é igual a Deus, mas surge diante de Adão e Eva, incorporado em inocente serpente que estava no jardim plantado por Deus.
b) A trama satânica para engodar a Adão e Eva. Satanás sabia que não seria tão fácil convencer o casal a desobedecer a Deus. Ele investiu, então, sobre a mulher, porque entendia que ela, como um ser mais frágil que o homem, facilmente cederia as suas provocações.
II.  A QUEDA DO HOMEM, ATRAVÉS DO PECADO
l. O relato bíblico da queda do homem (Gn 3.1-12). A queda de Adão e Eva é apresentada, literalmente, na Bíblia, de modo explícito. Não foi um relato teórico ou figurativo, mas um histórico da queda humana, Por isso, entendemos que o pecado de nossos primeiros pais foi um ato involuntário de sua própria vontade e determinação. É claro que a tentação veio de fora, da parte de Satanás, que os instigou  a desobedecer à ordem de Deus. Concluímos , pois, que a essência do primeiro pecado está na desobediência do homem à vontade divina e na realização de sua própria vontade. O seu pecado foi uma transgressão deliberada ao limite que Deus lhe havia colocado.
2. As três Áreas do auto-engano que levaram à queda (Gn 3,6) ,
A primeira área do auto-engano de Eva foi a fome instintiva, provocada pela palavra de satanás.
  A segunda área de auto-engano de Eva e Adão foi o desejo de grandeza, incitado por satanás, com a idéia de obter o entendimento do bem e do mal.
A terceira área do auto-engano de Eva e Adão foi a satisfação através dos olhos, porque aquela Árvore "era agradável aos olhos".
III. AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA
1.  O Pecado afetou a vida física e psíquica do homem. Paulo escreveu aos Romanos: "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte" (Rm 5.12). A morte física se tornou, então, a conseqüência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu na eterna separação de Deus. O Criador foi enfático, no Jardim: "Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17).
2. O pecado afetou a vida espiritual do homem. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23).
Adão não morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, pelo seu pecado, a possibilidade de viver. Porém, a afetação maior foi a perda da imagem de Deus em sua vida. Isto implicou, essencialmente, no rompimento da comunhão imediata e plena com o Criador, e causou-lhe a "morte espiritual", no momento exato que pecou.
  3. Somos herdeiros da corrupção moral de Adão (Rm 5.12). Vários textos bíblicos indicam este fato,mas destacaremos apenas o que Paulo escreveu: "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). Outro texto diz: "Pela ofensa de um só, a morte reinou" (Rm 5.17).
IV. O LEVANTAMENTO DA QUEDA
l. A consciência de uma percepção não desejada (Gn 3.6,7). Depois que o Tentador conseguiu convencê-la a desejar o fruto proibido, Eva não exitou em pegar, comer e oferecer ao seu marido. Neste momento, abriram-se , então, os olhos  de ambos (Gn 3.7). Mas o que viram foi muito diferente daquilo que Satanás havia dito que contemplariam.
2. A perspectivava de um juízo inevitável (Gn 3. 8-13) A queda foi precedida por momentos em que a imaginação e os seus sentidos foram completamente dominados pelo engano do Tentador. Isto nos ensina que a história de todas as tentações é a mesma: o objeto exterior de atração, a comoção interior da mente; o aumento e o triunfo do desejo apaixonado; terminam na degradação, escravidão e ruína da alma (Tg 1.15; l Jo 2.l6).
a) A voz de Deus (Gn 3.8). Diz a Bíblia que os dois "ouviram a ,voz de Deus, que andava no jardim pela viração do dia"
b) A resposta do homem à voz de Deus (Gn 3.10). O texto declara que Adão saiu do seu esconderijo, envergonhado, e confessou: "Tive medo e me escondi": Esta sensação de culpa o fez fugir de Deus. Apesar de confessar razão de sua fuga, não foi capaz nem ele , nem sua mulher ; de assumir, individualmente o seu pecado.
3. A promessa de um juízo redentivo (Gn 3.14-24).
a)três juízos distintos sobre  serpente, a mulher e o homem. Primeiro, no juízo sobre a serpente, Deus não discutiu, nem dialogou com a mesma. Pela primeira vez, encontramos o termo hebraico (ARUR) na Bíblia, que significa  maldito ,e traz o peso de uma sentença jurídica, pois a serpente foi declarada culpada, sem opção de justificação. Segundo, há um juízo sobre a mulher, conforme o texto de Gênesis 3.16. Nesta escritura, Deus predisse que ela seria sujeita ao homem. Não seria mais a parceira na administração da Terra. Seria dominada pelo marido e toda sua Vontade estaria subjugada a ele. Seus filhos seriam gerados com dores de parto. Terceiro, o juízo aparece contra o homem  (Gn 3:17-19). Ele perderia as regalias e delícias do Jardim do  Éden (Gn3.23,24), pois os dois foram. expulsos daquele  local. A sua subsistência, ele extrairia com suor de seu rosto, exigindo-lhe muito esforço físico.
b) A promessa de um juízo redentivo (Gn 3.15)  Nesta escritura se encontra a primeira e mais gloriosa promessa de redenção, de soerguimento do homem da condenação. Ao invés de lançar apenas juízos inclementes e condenatórios sobre o casal ,  Deus, o justo Juiz, pois sua  justiça é perfeita  e misericordiosa, abriu  um espaço para a redenção.
Conclusão: Com esta lição, nós aprendemos que há uma esperança para o pecador, em Cristo Jesus.

Chave Para Se Vencer o Pecado
Por David Wilkerson
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Eu achava que o caminho para se conseguir a vitória sobre o pecado fosse estudar a sua origem. Em outras palavras, de onde foi que ele surgiu? Como é que fui infectado por ele? Porém, que estudo longo e complexo é este. É uma história um tanto complicada a respeito de um tipo de guerra estelar que teve lugar antes mesmo de eu ter nascido, quando o anjo líder, Lúcifer, liderou um exército da terça da parte dos anjos de Deus em uma insurreição.
Bem, a origem do pecado também tem a ver com o fato de que o homem nasceu com livre arbítrio, incluindo uma alternativa para cometer o mal. E tem a ver com Satanás trazendo esta alternativa à atenção de Eva, a primeira dama da criação. Tem a ver com os dois, Adão e Eva, tendo os seus olhos abertos para a batalha interior que eles mesmos haviam introduzido em seus corpos e mentes. Como o pecado foi transferido de Adão para todo o resto da raça humana, é outro daqueles problemas teológicos que ainda continua sendo discutido.
Eu decidi ir contra a tentativa de se localizar a origem do pecado de Adão. Pois estou mais preocupado com o minha própria batalha interior. Uma pessoa aflita com câncer não está preocupada em se aprofundar num estudo a respeito de como o câncer surgiu. Ela simplesmente quer a cura para a sua enfermidade. É verdade, os médicos devem entender a causa da doença para encontrar a cura. Mas o corpo aflito está mais preocupado em receber socorro imediato.
Eu simplesmente pedi ao Espírito Santo que mostrasse como eu poderia lidar, honestamente, com o mal que está, neste exato momento, presente dentro de mim. Para mim não importava mais saber de onde ele veio, como se originou, ou como penetrou em em minha mente – tudo que sei é que ele está lá, que eu não o quero me dominando, e que preciso de ajuda para vencê-lo. Pedi a Deus que me mostrasse a resposta em termos simples que pudesse entender. Com uma fé simples, como a de uma criança, me deparei com verdades que abriram a minha mente para uma nova vida de liberdade quanto ao domínio do pecado. Elas são a chave da minha vitória sobre o engano do pecado.
Qual a descoberta que Paulo fez que poderia levá-lo a regozijar-se e dizer, " Portanto, agora, nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus." (Romanos 8:1)? O que fê-lo parar de dizer, "Eu quero, mas não consigo"?
Ele fala a respeito de um novo princípio de vida. Este novo princípio de vida em Jesus, na verdade, parou o carrossel do pecado, arrancou-o de seu trajeto interminável, e livrou-o de uma vez por todas de seu poder.
Aqui está, exposto de forma simples, como que este novo princípio de vida funciona, de acordo com Paulo.


I. Os Cristãos Não São Mais Escravos do Pecado

  • Nós não temos mais nenhuma obrigação para com a nossa natureza sensual (Romanos 8:12).
Diz-se que Abraão Lincoln “libertou os escravos" com a Proclamação da Emancipação. Este documento legal declarou morte à escravidão. Todos os escravos foram libertados.
Quando esta notícia se espalhou pelas plantações do sul do país, muitos dos escravos não acreditaram nisso. Eles continuaram servindo seus senhores como escravos, convencidos de que sua promessa de liberdade era uma farsa. Inúmeros proprietários de terras inescrupulosos disseram aos seus escravos que isto era um rumor falso e os mantiveram sob escravidão. Mas, pouco a pouco, a verdade veio a iluminá-los quando perceberam antigos escravos perambulando por aí, felizes por sua mais recente descoberta, a liberdade. Um a um, foram lançando fora as suas cargas, dando as costas para a escravidão, e partindo para uma nova vida.
Talvez, você ainda não tenha ouvido, ou até mesmo soe bom demais para ser verdade, mas Cristo já emancipou todos os escravos do pecado no Calvário. Você agora pode abandonar qualquer vínculo com o diabo! Pode lançar fora a sua carga de pecado, sair fora do domínio de Satanás, e entrar em uma nova vida de liberdade.
Deixe-me mostrar o que a Bíblia quer dizer, quando fala a respeito de morrer para o pecado. Quando Lincoln emancipou os escravos, o “assunto” escravidão morreu. Não o senhor do escravo – nem o próprio escravo. O escravo podia sair livre, dizendo para si mesmo: a escravidão é um assunto morto.
Ele agora, podia voltar para os campos e até mesmo pegar mais algumas carreiras de algodão – talvez por medo ou instinto – mas aquilo, de forma alguma, fazia dele um escravo novamente. Ele estava livre, porém, tinha que exercitar sua liberdade. A Proclamação não podia forçá-lo a se submeter a ela, e nem o seu senhor podia forçá-lo a retornar à vida escrava. Era uma questão de vontade do escravo.
A Bíblia diz, "...aquele que está morto está justificado do pecado. Ora se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos" (Romanos 6:7-8).
Isto simplesmente quer dizer: já que a sua escravidão se tornou um assunto encerrado, vendo que Cristo já o declarou emancipado, você agora está livre para viver como uma nova pessoa em Cristo, pensando de si mesmo como alguém desacorrentado.
Cristo não pode levá-lo a fazer o certo, e nem Satanás pode levá-o a fazer o errado. Cristo declara que estamos livres pela fé, porém precisamos agir como pessoas livres.
Quando alguém recebe a Jesus como Senhor, o que é que morre nele? O pecado não morre. Satanás não morre. Nem o mal morre. O "assunto" ou a "controvérsia" é que morre. O pecado criou uma controvérsia dentro do coração do homem a respeito de quem estava no controle, e daí resultou a batalha entre o bem e o mal. Deus simplesmente emancipou a mente do controle do pecado, matando a controvérsia da escravidão.
Quando a Bíblia diz que “morremos para o pecado," simplesmente significa que para nós o assunto está morto! Não há mais o que discutir – a questão não é negociável – o homem está livre! O assunto sobre quem é o responsável está morto! Paulo usou termos legais para descrever a liberdade do cristão quanto à escravidão do pecado. E os mesmos termos legais são usados hoje no Congresso: o projeto de lei morreu. A emenda foi morta. A proposta morreu.
Há tempos atrás, na corte do inferno, Satanás decretou a lei de que, como príncipe do mundo, todas as almas viventes eram seus subordinados. A corte suprema de Deus matou esta lei do pecado. E morreu, porque Satanás não podia impô-la mais. Deus declarou-a inconstitucional e substituiu-a pela Sua própria lei – a lei do Espírito, dando-Lhe todos os direitos ao conjunto dos crentes.
Agora nenhum cristão pode dizer: "Não consigo evitar. Não consigo me libertar do pecado." Paulo estava finalmente liberto deste tipo de conversa, e assim também nós devemos estar! Agora Satanás não pode lhe fazer pecar; trata-se de sua própria concupiscência querendo brotar novamente. Se Cristo não quebrou o poder do pecado, a crucificação foi uma farsa.
Você sempre será um escravo até que desista de ficar desculpando a sua fraqueza, alegando-se incapaz. Você não é incapaz como filho de Deus. Não é mais o brinquedinho do diabo; então, mãos a obra e discipline o seu desenfreado e teimoso desejo. O cristão que diz "Não consigo" está na verdade dizendo "Não conseguirei". Fingir ainda ser um escravo é um álibi que os cristãos usam para se livrarem do fato de terem que encarar a responsabilidade de sua libertação.
  • "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, pai" (Romanos 8:15).
  • "Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão "(Gal.5:1).

II. A Libertação da Escravidão do Pecado Deve Ser Aceita Pela Fé.

“Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa...” (Romanos 4:16).
Fé é algo que você executa em cima daquilo que crê. Sabedoria não significará nada, a menos que você aja em cima disto.
Os filhos de Israel receberam a boa palavra de que Deus havia entregado a eles a terra de Canaã por herança. Esta informação não teria significado nada para eles se tivessem permanecido como escravos no Egito. Mas, a Bíblia diz, "Pela fé....deixou o Egito...pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca” (Hebreus 11:27-31).
Os Israelitas não marcharam para as fronteiras de Canaã, disparando um arsenal de flechas, e esperando que os exércitos inimigos caíssem mortos, todos de uma só vez. A terra, de fato, lhes pertencia, mas tinham que possuí-la "destruindo um soldado de cada vez."
O que é que isso tem a ver com o fato de eu alcançar vitória sobre as garras do pecado? Tudo! Cristo liquidou com o assunto da escravidão ao pecado declarando que você está emancipado de seu domínio, porém, você precisa crer nisso de tal forma, que venha a tomar alguma atitude a esse respeito.
Não é o suficiente dizer, "Sim, eu creio que Cristo perdoa os pecados; que Ele é Senhor; que Ele pode quebrar o poder do pecado em minha vida.” Você está mentalmente consentindo com aquilo que ouviu. Mas fé é dar um passo em direção à esta promessa de libertação, e agir em cima dela.
Mas como? Quebrando os vínculos com amizades antigas que o arrastam para baixo. Convencendo-se a si mesmo de que, na realidade, a liberdade é sua. Reivindique-a! Deus falou, então aja em cima do que Ele disse. Livre-se de sua passividade e entre na nova vida de paz e liberdade com determinação convicta.
Sua batalha pode e deve finalmente acabar. A Bíblia é bastante clara a esse respeito: os cristãos esperam entrar em um repouso.
“Portanto resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras (abandonou a batalha) ...procuremos pois entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” (Hebreus 4: 8-11).


Fé em Ação Gera Confiança

Os crentes vencem o poder maligno deste mundo através da fé. Verdadeira fé é a única alternativa que pode lhe ajudar à resistir com confiança os poderes da tentação. Domínio próprio só é possível quando, pela fé, a verdade de já estar emancipado é aceita.
Amar a Deus significa obedecer os Seus mandamentos, e estes mandamentos não são penosos. Na verdade, esta fé que devemos ter é o único caminho pelo qual o mundo pode ser conquistado (I João 5: 3, 4).
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” (I Pedro 5: 8 – 11)


Mantenha-se Firme!

A coisa mais importante que eu posso dizer para um cristão que ainda está batalhando contra um pecado secreto é: mantenha-se firme! Ninguém jamais afogou-se enquanto nadava em direção a Cristo. Nem foi deixado sangrando para trás a beira do caminho, estando ferido numa batalha para ser livre.
Quando você cai, ou encara face a face um vício que não sai, Deus marca uma linha exatamente aonde você está. Ele diz: "Levante-se; confesse; e continue andando em frente. Não volte para trás da linha. Não volte para a escravidão. Continue em Minha direção. Você foi emancipado, então não desfaleça, mantenha-se firme pela fé, em direção à sua liberdade.”
O passo mais importante que você dá, como um cristão, é aquele que dá logo após ter caído. Satanás lhe sussurra ao ouvido, "Você está estragado até o caroço, é sensual, infantil, imaturo. Nunca será uma pessoa santa; nunca será alguma coisa em Deus. Então desista! Entregue-se! É inútil tentar. Volte! Deus é muito elevado e muito santo; é muito complicado e difícil; você nunca vai conseguir. Está tudo acabado!"
Mentiras – todas elas, mentiras! Então você pecou? Julgou que tinha liberdade e a perdeu? Pensa que as pessoas vão lhe chamar de fingido? Pecou descaradamente – e ainda sabendo – que o Espírito Santo estava gritando em seus ouvidos? E então, pensou que nunca mais tornaria a fazer algo tão vil novamente? E aí? Há agora um divino arrependimento em seu coração? Está determinado a se levantar e agir como uma pessoa emancipada? Está humilhado, envergonhado e arrependido? Está pronto para continuar em frente? Aceite o perdão de Deus e prossiga! Você ainda é Seu filho. Você não é escravo do pecado. O bondade amorosa dEle é maior do que todos os seus pecados. Aceite Seu amor e perdão, e recobre o ânimo.
Pare com a sua introspecção sem fim. Você não irá encontrar a vitória investigando toda a sujeira da sua natureza má. Seria como uma derrota total, avançar para o campo do inimigo afim de consultar o adversário, perguntando, " Por favor, você pode me dizer o que é que estou fazendo de errado? Quero lhe derrotar, mas tenho a impressão de que não estou progredindo em nada. O que estou fazendo de errado?”
A direção certa não vem através de se entender a errada. Isto só vem através de entender as abundantes misericórdias de Deus em Cristo Jesus. Então, pare de ficar olhando para dentro de si mesmo; e olhe para cima, para aquEle que o ama em todo o tempo. Pare de tentar se entender, e alegre-se em Seu amor restaurador e curativo.
“Porque Deus é quem opera em vós tanto o querer quanto o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13).


III. Os Cristãos São Socorridos Sobrenaturalmente
Em Suas Horas de Tentação.

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).
Esta é a mais poderosa e encorajadora promessa de todas as que estão na Bíblia para os cristãos que enfrentam tentações. Deus mostra, de forma bem clara que nenhum de Seus filhos é deixado sozinho na batalha contra a cobiça, a paixão, ou qualquer tipo de mal habitual. O socorro sobrenatural necessário é fornecido.
Cristãos de todas as partes do mundo estão se tornando fracos contra as tentações, e se rendendo à carne em número crescente. É como se alguns cristãos pensassem que a tentação é um tipo de doença incurável que não larga enquanto não destrói a vítima. Se curvam de medo quando a tentação chega, pensando: "Ó não – aqui vou eu de novo. Me pegou em suas garras, e só sei que vou me entregar. Não tenho força de vontade; sou muito fraco para resistir."
Este é o pensamento de derrota dos cristãos que não sabem reivindicar seus direitos de auxílio. O que é este direito prometido para todos os cristãos? É o direito ao auxílio sobrenatural durante as tentações.
Estaria eu dizendo através disto que Cristo não só liberta o cristão do poder do pecado, como também o ajuda guardando-o de voltar a praticá-lo? Isto é exatamente o que a Bíblia diz.
Quando a tentação chega em sua vida como uma enchente, Cristo exercita o Seu senhorio e faz algo sobrenatural para combatê-la. Ele "cria um caminho de escape," de modo que estes crentes possam sobreviver a prova ou, em outras palavras, "suportá-la."
A tentação é um teste do livre arbítrio do homem; logo, Deus não pode eliminar essa Sua alternativa para se pecar, sem destruir este mesmo livre arbítrio. Então Deus faz algo assim eficaz para aqueles que nEle confiam. Faz algo em relação ao objeto de cobiça. Ele age externamente a nós, exatamente na fonte da tentação.
Isto é melhor ilustrado por uma mãe que age em relação à tentação que seus filhos têm de roubar bolachas do pote. Ela não pode remover de repente a tentação deles – então ela simplesmente pega o pote, e o coloca longe de seu alcance.
Além disso, pode ser ilustrado por um pai que muda a sua família de um bairro infestado com tráfico de drogas, para evitar que seus filhos sejam seduzidos por usuários e vendedores de narcóticos.
Muitos pais têm se mudado para um novo continente afim de manter um filho ou uma filha longe de amigos maus e influências corruptoras.
Todos estes pais agiram em amor, esperando que a sua temporária intervenção viesse a permitir algum tempo para que seus filhos aprendessem a obedecer do fundo do coração. Embora deva chegar o tempo em que os filhos decidam seus negócios por si mesmos, um pai amoroso não pode ficar parado, permitindo que uma criança imatura possa ser dominada por alguma influência maligna. Um pai preocupado irá levar o seu filho para longe da tentação, ou de alguma forma colocá-la fora de seu alcance.
A Bíblia ilustra como Deus pode colocar objetos de tentação fora do alcance de Seus filhos. Por exemplo: os filhos de Israel começaram a murmurar contra Moisés por tê-los levado para fora do Egito. Eles queria retornar ao seu velho estilo de vida. A liberdade parecia ser muito cara. Então Deus planejou abrir o Mar Vermelho, permitiu que o exército egípcio perseguisse o seu povo em terra seca, e então fechou o mar – bloqueando qualquer chance de retorno. Deus fez aquilo apenas em resposta às ferventes orações de Moisés e outros israelitas que desejavam a liberdade.
Assim como Jesus, os cristãos devem resistir as tentações com a palavra de Deus. A maioria das tentações podem ser neutralizadas simplesmente concentrando o raio da verdade sobre elas. Porém existem outras tentações que estão tão enraizadas, são tão furiosas e tenazes – que não podem ser resistidas sem que haja uma intervenção sobrenatural. As tentações mais graves são geralmente o resultado de um ataque direto e pessoal de poderes demoníacos.
Paulo fala de "por fora combates, temores por dentro" (2 Cor. 7:5) . Satanás, na verdade, declara guerra a certos convertidos que abandonaram seu exército, por terem sido uma vez os melhores exemplos de seus poderes de possessão. Em seu acesso de raiva por haver perdido alguém tão especial, ele luta contra eles pelo lado de fora esmurrando-os repetidamente com uma tentação dura após a outra, peneirando-os como o trigo. Jesus disse a Pedro, "eis que Satanás vos pediu para peneirar como trigo"( Lucas 22:31). "
Você é um cristão que tem sido esmurrado por uma tentação repetitiva que parece estar além de sua forças resistir? Homossexuais, alcoólatras,viciados, amantes secretos ilícitos, são particularmente assolados por tentações esmagadoras. Freqüentemente, se rendem, e logo são engolido pelo remorso, pela culpa, e sentimentos de impotência. Como cristãos, não duvidam que Cristo os tenha libertado de todos os compromissos de obediência às suas cobiças carnais. E, em muitas áreas de suas vidas, têm visto progressos e vitórias. Ainda assim, permanece um insistente pecado – uma tentação sufocante para se entregar à certa luxúria.
Graças a Deus, há um caminho de escape! Deus é um "interventor miraculoso." Foi preciso uma tempestade, uma baleia e várias intervenções sobrenaturais para tirar Jonas dos problemas. Deus tem sido conhecido por ter tornado as águas "amargas" e levado o maná a "cheirar mal", com o intuito de tornar a obediência menos difícil.
Deus, em resposta a uma fervente oração, pode fazer com que a fonte da sua cobiça se transforme em um abominável fedor para você, e pode fazer com que a entrega ao pecado se torne tão amarga, que você hesitará em se entregar novamente. Ele pode lhe desviar das tentações; remover pessoas de sua vida; pode fazer com que a fonte de sua cobiça se vire contra você; pode jogar todos os tipos de bloqueios necessários; pode até colocar uma "parede de concreto" como proteção; Ele pode simplesmente levá-lo, sem que você nem ao menos resista, para dentro do local secreto de oração; ou então enviar alguém, para avisá-lo e corrigi-lo – mas por um jeito sobrenatural ou outro, Deus irá responder a oração e intervir na situação, tornando possível para os cristãos obterem a vitória sobre suas mais violentas tentações.
Cristãos que, bem lá no fundo, não querem desistir de suas cobiças e que secretamente esperam continuar condescendendo com seus pecados, nunca poderão receber esta miraculosa intervenção quando são tentados. Deus se move para fazer um caminho de escape apenas quando o coração está totalmente compromissado com uma vida de separação e pureza.
Se não houver este tipo de compromisso, não funcionará. Deus não é obrigado a intervir em uma situação quando uma pessoa não deseja realmente a libertação.
Flertadores com pecados secretos são deixados para enfrentar as tentações com suas próprias forças. E então quando se rendem ao pecado, culpam a Deus por "não os terem livrado". Eles dizem: "Eu esperei por Deus, mas Ele simplesmente me deixou ir em frente cometer o erro."
Porém os cristãos que honestamente querem ser libertados da escravidão do pecado podem estar seguros que seu Pai amoroso vê a sua batalha e irá usar todo o poder do céu para ajudá-los.
Quando for fortemente tentado, peça a Deus pela sua intervenção sobrenatural, e peça com fé, crendo que Ele fará.
Deus prometeu "nos livrar de todo o mal." Aqui está uma prova da ajuda de Deus em tempos de tentação:
“Vós, que amais ao SENHOR, detestai o mal; ele guarda as almas dos seus santos, livra-os das mãos dos ímpios” (Salmo 97:10).
“A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos” (Salmo 124:7).
“Os meus olhos estão continuamente no SENHOR, pois ele tirará os meus pés da rede” (Salmo 25:15).
“Então temerão o nome do SENHOR desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira” (Isaías 59:19).
Não preciso mais temer retrocessos ou fracassos. Ele vai me guardar, me amar, e me levar à glória, pelo Seu poder.
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”(Judas 24).
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Compreendendo As Suas Tentações!
Por David Wilkerson
27 de julho de 1992
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Martinho Lutero, o pai da Reforma, dizia que três requisitos entram na produção de um verdadeiro ministro do evangelho. Estas três coisas também se aplicam a todo cristão vencedor: oração, meditação - e tentação.
Foi dito que Lutero podia falar à consciência das pessoas mais rapidamente que qualquer homem do seu tempo. A sua pregação era tão penetrante, que parecia que ele conseguia ler diretamente o coração e a mente das pessoas.
Quando uma vez perguntaram a Lutero qual o segredo do seu ministério, ele respondeu que era compreender e vencer suas tentações. Lutero chamava a tentação de “loja da experiência” - e achava que a sua habilidade em sondar de maneira tão profunda o coração dos homens era resultado de haver aprendido através de suas próprias tentações.
É verdade - os mais santos dentre o povo de Deus sabem o que é suportar tentações medonhas e esmagadoras. Em verdade, provavelmente a maioria dos que estão lendo esta mensagem estão neste instante combatendo uma tentação terrível que veio quando menos se esperava!
A Bíblia diz claramente que não devemos ser ignorantes quanto aos intentos de Satanás. E creio que se estivermos desejosos, o Espírito Santo nos ajudará a compreender os propósitos de Deus por trás das tentações. Ele deseja nos dar o que chamo de “chaves para revelar o mistério da tentação dos justos”.
Vejamos estas três chaves:

1. A Chave Mais Importante Para Compreender sua
Tentação é Saber de Onde Ela Vem.

Será que a sua tentação se origina de Deus, do diabo - ou da carne?
A sua resposta imediata provavelmente é: “É fácil - a tentação sempre vem do diabo porque a Bíblia diz, ‘Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta’ (Tiago 1:13)”
No entanto, as escrituras nos dão também esta declaração muito clara: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). O Espírito de Deus efetivamente levou Jesus para a zona de combate!
A verdade é que ambos, Deus e Satanás têm um papel e um plano em toda tentação que nos acontece. O objetivo de Satanás aos nos tentar sempre é destruir, arruinar e matar. Mas para aqueles de nós que amamos o Senhor e somos chamados por Ele, Deus a usa para promover um propósito Seu, grandioso e eterno. O Senhor permite a sua tentação - porém Ele não a produz!
Isto é ilustrado em duas passagens bíblicas que aparentam se contradizer:
“...Senhor...incitou a Davi contra eles (israelitas), dizendo: Vai, levanta o censo de Israel e de Judá” (2 Samuel 24:1).
“Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel” (I Crônicas 21:1).
Ambos versículos descrevem a mesma ocasião. Mesmo assim um diz que Deus moveu a Davi contra Israel - e o outro diz que Satanás moveu a Davi!
O fato, é que ambos, Deus e Satanás estavam envolvidos. Veja, Satanás viu uma oportunidade para destruir Davi e eliminar Israel. Mas Deus tinha outro plano em mente: Ele viu a possibilidade de se fazer uma limpeza; viu salvação para Davi através da devastação do seu orgulho!
Então Deus usou Satanás como um bastão Seu para punir um Israel desobediente. Ele infligiu um julgamento para salvar o Seu povo - expondo o orgulho, a idolatria e a apostasia. E se você conhece a história, o plano de Deus deu certo! Ele permitiu que o inimigo tentasse Davi até certo ponto, mas então Ele se moveu e trouxe livramento - e Davi e Israel foram salvos neste processo.
O resultado final não foi a queda de Davi - mas arrependimento, uma humildade maior, e uma igreja mais forte em Israel. E você pode dormir descansado: se Satanás lhe ataca, é necessário que ele receba permissão de Deus para fazer isto. É por isto que apesar de ele ter um objetivo destrutivo ao lhe tentar, Deus possui o Seu próprio objetivo - um propósito eterno - em permiti-lo!

2. Se Deus Está Permitindo Uma Tentação Poderosa em Sua Vida,
Você Pode Estar Certo de Que Ele Está Se Esforçando Para Conseguir Algo !

Deus pode estar usando uma tentação para alcançar uma lascívia antiga ou um pecado que lhe assedia, e que tenha grande força sobre você. A Bíblia diz que toda pessoa é tentada “pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” (Tiago 1:14). E é atrás disto que Deus está - dos restos daquela cobiça! Ele permitirá que ela brote ano após ano, até que você finalmente diga: “Por que tenho de continuar enfrentando esta mesma luta?”
Quando uma tentação súbita ataca - indesejada, inesperada, vinda do nada - o objetivo de Deus é lhe mostrar a sua fraqueza. Até agora você sempre esteve vulnerável, pois nunca havia estabelecido uma guarda em seu ponto fraco. E porque Deus deseja lhe auxiliar a se tornar forte aí, Ele dá permissão a Satanás para lhe testar repetidas vezes nesta mesma área - até que a sua guarda é estabelecida. Você vai continuar a ser tentado até que as últimas raízes desta cobiça sejam destruídas!
Deus não permite a tentação porque deseja que nos sintamos sujos e indignos, vítimas dos caprichos satânicos. Não - Ele nos convida a dizer: “Senhor, sei que a Tua mão está em tudo isto. Ajuda-me a colocar guarda contra este pecado e a cuidar disto em retidão. Conheço a minha fraqueza - e não quero mais ser tentado!”

3. Toda Tentação dos Justos Vêm Durante Duas Obras
Especiais de Deus em Nossas Vidas.

As tentações mais sérias atacam durante duas ocasiões únicas em nosso andar com o Senhor: (1) imediatamente após recebermos bênçãos e livramento das mãos de Deus, e (2) um pouco antes de Deus nos abrir uma porta nova e maior de serviço para a Sua glória.
Deus pode ter lhe abençoado grandemente, e dito: “Vou lhe usar - abrirei uma porta que ninguém pode fechar!” Talvez Ele tenha lhe mostrado que vai fazer algo muito singular em sua vida, nas áreas de revelação, de utilização e de resultados. Amado: se é este o caso, então fique alerta - pois é geralmente aí que o diabo entra em ação!
Você pode ficar pensando: “Como o diabo sabe que Deus está prestes a me usar? Ele não lê pensamentos - ele não conhece o futuro”.
Certo! Mas Satanás teve 6.000 anos para estudar os métodos de Deus! Ao longo dos séculos ele viu como Deus usa os que se voltam para Ele de todo o coração: Abraão, Jacó, Pedro. E agora, ao lhe ver orando e com fome de Deus, ele conhece o significado disto: unção, poder - e abalo para o seu reino! Ele diz: “Esta pessoa está ligada em Deus - ela vai ser grandemente usada. Tenho de chegar à ela antes que isso aconteça!”

As Tentações Mais Mórbidas São Lançadas Contra Aqueles
Que já Estão Com as Mãos nas Portas de Uma Nova Ordem
Proveniente dos Céus !

Uma ilustração poderosa disto está registrada no Salmo 40. Eis um relato fascinante de como um dilúvio de tentações terríveis se abateu sobre Davi imediatamente após uma de suas maiores vitórias. Ouça Davi se vangloriando no Senhor:
“(O Senhor) Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas cousas, temerão e confiarão no Senhor” (Salmo 40: 2-3).
Davi está testificando de uma grande vitória em sua vida! Ele foi retirado de um abismo por Deus - e está vivendo em retidão e sendo abençoado acima do comum. Os outros vêem o que Deus fez por ele, e isto é motivo para louvarem a Deus: “...proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade...São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco” (versos 10, 5).
E aí Davi diz: “Abriste os meus ouvidos...agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei” (versos 6, 8).
Davi aqui está dizendo algo impressionante; “Oh Senhor, vejo o que tens colocado à frente de mim! Os Seus planos para mim são tão maravilhosos. As Suas mãos estão sobre mim - O Senhor deseja me usar!”
Essas palavras são as de um homem que está desfrutando de uma das maiores vitórias de sua vida. Deus havia acabado de salvar a Davi. E agora lhe revelou que o reino inteiro deverá ser posto sob ele. Na realidade, Davi estava prestes a entrar em seu período de maior eficiência!
No entanto, olhe o que segue-se imediatamente neste mesmo salmo:
“Não têm conta os males que me cercam; as minhas iniqüidades me alcançaram, tantas, que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o coração me desfalece” (versículo 12).
Neste ponto Davi não estava com cobiça, preguiçoso ou fora da vontade de Deus. Não - estava orando, pregando, testemunhando e com fome da palavra de Deus. Ainda assim, de repente, no momento em que estas duas grandes obras de Deus ocorriam em sua vida, ele se afoga em um rio de provações e tentações inesperadas! “Os males (que não têm conta)” que se apoderavam dele eram um dilúvio de tentações angustiosas: fracassos do passado, cobiças antigas, coisas que o haviam levado a pecar. Tudo isto voltou correndo!
Quantos dentre os filhos mais preciosos de Deus têm clamado como Davi: “Deus, o mal me sufoca! Sou esmagado por maus pensamentos - estou muito envergonhado para poder olhar para cima! Nunca serei santo. Sinto-me um fracasso!”
Neste instante, você pode estar atravessando uma tentação que não compreende. Você a detesta, rejeita - mas de repente, lá está ela, e não se sabe de onde veio. Você diz: “Desejo ardentemente amar o Senhor. Não estou farreando por aí ou em busca do pecado. Por que tentação voltou de novo?”
Primeiro de tudo, é preciso entender que não é pecado ser tentado. Mas o diabo irá pintar o seu quadro com as cores da indignidade! Ele dirá: “Aha! Você estava pensando que tudo estava acabado e enterrado. Mas olhe para você - a coisa brotou em seu coração outra vez!”
Você vai pensar: “Não consegui nenhum progresso, apesar de me haver decidido pela santidade. Por que vou continuar batalhando por isto?” Porém, a verdade é que quanto mais reto você for, mais envergonhado sentir-se-á ao passar por estas tentações - pois não deseja mais entristecer um Deus santo!
Ao longo da História, grandes homens de Deus testificaram que ao se assentarem no púlpito antes de pregarem, o diabo colocou pensamentos blasfemos em suas mentes - e eles tiveram de os enfrentar! Uma vez eu estava em uma reunião com um dos maiores homens de Deus que já conheci - um profeta, com quase setenta anos de idade. A presença do Senhor era intensa aquela noite, quando de repente este homem veio a mim e disse: “Rápido, David, imponha as suas mãos sobre mim. Estou sofrendo ataque satânico! Estou suportando tentações que não experimento desde quando era jovem!”
Fiquei atônito. Achava que ele era um dos homens mais santificados que conhecia - e mesmo assim, lá estava ele, chorando sob opressão, bem no meio do mover do Espírito Santo!
Agora entendo que Deus o havia conservado à parte até que o último remanescente fosse arrancado. Deus havia permitido isto, para lhe mostrar aquilo que o havia impedido de chegar ao máximo.

Jesus e Paulo Experimentaram Grandes Tentações
Nestas Mesmas Duas Ocasiões

O próprio Jesus é o nosso melhor exemplo a respeito de se compreender e vencer as tentações. Cristo havia acabado de ser batizado em água, e o Espírito Santo havia descido sobre Ele como uma pomba. Aí uma voz falou do céu, confirmando-O para o mundo como o próprio Filho de Deus. Nesse momento Jesus foi honrado e abençoado de uma maneira pela qual homem nenhum houvera sido. O Seu maravilhoso ministério estava bem adiante de Si, em favor do qual Se preparara todos aqueles anos. Contudo, assim que foram ditas as palavras, ‘Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Marcos 1:11), o versículo seguinte registra: “E logo o Espírito o impeliu para o deserto” (versículo 12).
E assim foi também com o apóstolo Paulo. Ele havia sido visitado por Cristo na estrada para Damasco e ouviu a voz de Deus. Foi milagrosamente liberto das profundas e lamacentas trevas da cegueira espiritual do farisaísmo. Foi curado da cegueira física.
E que revelação recebeu! Paulo foi informado de que estava sendo preparado como um vaso de honra, para levar o evangelho aos gentios. Seria um ministério de sofrimento - contudo um ministério de uma grandeza além do que um homem poderia conceber!
Mais uma vez, vemos duas ocasiões solenes se encontrando na vida de um homem piedoso: grandes bênçãos e livramentos, e uma revelação gloriosa quanto à uma utilidade futura. Porém é aí que Paulo diz que um “mensageiro de Satanás” vem lhe esbofetear - um pouco depois da revelação, e um pouco antes da fase mais eficiente de sua vida!
Descobri que é assim na minha vida igualmente. Já experimentei anos seguidos livres de uma tentação maior - desfrutando de paz, crescimento e de bênçãos além do comum. Aí Deus diz ao meu coração: “David, tenho algo ainda mais maravilhoso para você - revelação, alegria e vitórias acima de tudo que já viu!”
Subitamente, sem nenhuma ação da minha parte, me vejo premido no meio de uma provação cheia de fúria! Eu grito: “Oh Deus, de onde vem isso? Eu estava caminhando em retidão, estava orando. Odeio os meus caminhos antigos! Mas agora, veja: é a mesma briga antiga! Senhor, isto é demais!”
Você no momento está atravessando uma luta contra a tentação, uma luta de doer o peito? Pare, crie coragem - e faça uma avaliação!
Será que Deus tem lhe dito algo a respeito de lhe usar mais? A respeito de lhe levar à camadas mais profundas? Ele tem lhe falado a respeito de bênçãos sobre a sua família, de usá-lo para ganhar almas, ou quanto a lhe levar para um novo campo de dedicação? Você pode estar no limiar de um glorioso caminhar com Ele!
É claro que muitos cristãos são poderosamente tentados ao serem levados por suas próprias cobiças, e Deus usa o sofrimento para trazê-las à superfície. No entanto, muitos cristãos são tentados não porque estejam buscando a cobiça - mas porque o diabo sabe que eles estão prestes a danificarem o reino dele. E ele deseja ganhá-los antes que isso aconteça!

Como os Santos Podem Vencer um Dilúvio de Tentações ?
Como Alcançamos a Vitória ?

Em 1667 um médico chamado Richard Gilpin escreveu um livro chamado “Demonologia Sacra”, no qual sugeria maneiras de se vencer as tentações. O seu esboço é o melhor que já encontrei. Vou resumi-lo em quatro pontos:

1. Resista ao diabo, e jamais corra ou fuja com medo.

“Sujeita-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Os cristãos geralmente citam só a última metade deste versículo - mas ela é apenas parte da primeira metade! O mais importante é submeter-se a Deus - e isto significa submeter-se à tentação que Ele permitiu!
Jesus submeteu-se à tentação no deserto porque sabia que a mão de Seu Pai estava presente nisso. E o conhecimento disto Lhe deu a convicção e o conforto de que não estava sozinho no campo de batalha.
Mas muitos cristãos que são assaltados por grandes tentações começam a se subestimar. Tornam-se desencorajados e deprimidos - e logo desistem, dizendo que sua fé não funciona. Não compreendem que a razão específica de estarem sendo tentados é porque estão fazendo progresso!
O Senhor ordenou que nos preparemos para a luta: “Permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos” (I Cor. 16:13).

2. Nunca converse com o tentador.

Nunca entre em disputa com o diabo ou suas potestades! É aí que muitos dos santos falham. Discutem consigo próprios a respeito da tentação, se algum bem poderia advir dela. Em vez disto, devem é apagar rapidamente a chama, negando ao diabo uma oportunidade de injetar argumentos ilusórios!
Uma vez um jovem que estava envolvido em pecado sexual com sua namorada não salva, veio até mim. Disse-me que havia ouvido pregações fortes, e Deus lhe havia falado: “Rompa isto imediatamente! Pare, de uma vez por todas!”
Porém, em vez de obedecer rapidamente a Deus, o jovem deixou que Satanás instilasse argumentos em sua mente. O diabo disse: “Mas você é responsável pela alma dela; ela irá para o inferno a menos que você permaneça com ela. Não corte esta relação de modo completo. Telefone, encoraja-a - fique à disposição quando ela sofrer!”
Era uma receita para o desastre! O jovem estava mantendo conversa com pensamentos demoníacos! Ele estava discutindo - conversando com o diabo!
Satanás não lê a sua mente ou seus pensamentos - ele não é onisciente. Mas ele lê os seus atos! Ele ouve as suas conversas telefônicas, vigia onde seus pés o levam, e lhe observa em lugares onde você não pertence. É assim que ele sabe tanto sobre você - porque as suas ações alardeiam isto! E ele registra as suas fraquezas na lápide de tentações que ele possui.
Se um homem sabe que a fraqueza dele é a pornografia, ele pode estar descendo a rua louvando ao Senhor. Mas o diabo observa onde estão indo os seus pés - e ele prepara uma tentação bem na entrada do território demoníaco! Este homem pode estar orando na cabeça - mas logo os seus pés fazem concessão ao diabo!
O diabo lhe dirá: “Continue - Deus não é tão severo assim. Ele já sabe que você está se esforçando, que você é fraco. Ele lhe perdoa - pois ordena que se perdoe 490 vezes!” Prezado santo, isso não é hora de conversa - é hora de fugir! Gire o corpo - interrompa a conversa demoníaca! A maneira mais eficiente de se falar com o diabo não é com a boca, mas com os pés!

3. Determine parada instantânea à qualquer possibilidade
de se ceder à tentação.

A hora de parar a tentação é ao primeiro impulso. É aí que você precisa declarar um rápido e enfático NÃO! “Não, diabo! Não, carne!” Alinhe-se ao lado de Deus imediatamente contra o seu pecado. Nada faz o diabo fugir mais rapidamente do que um imediato e definitivo “Não!” ao primeiro ataque.
Paulo falou para mortificarmos os feitos da carne (Romanos 8:13). Não importa o custo ou o que tenha de abandonar, faça o funeral já! Pode-se responder: “Mas é muito duro - não consigo abandonar as minhas tentações”. Sim, vai doer abandoná-las. Mas sejam quais forem, é necessário que morram - sem esperança de ressurreição! Deponha-as, diga não - e de modo rápido e definitivo, sem retorno.
Conheço um ministro na faixa dos sessenta anos que costumava viajar muito. Uma vez, em uma viajem para a Europa, encontrou uma jovem que estava realmente em chamas para Deus - segundo ele. O Espírito Santo o avisou: “É armadilha - sáia já! Não a veja de novo, nem fale com ela. Acabe isto!”
Porém o ministro argumentou: “Ela compreende o meu ministério mais do que qualquer pessoa. É claro que não tem problema só conversar”. Lógico, com o tempo este homem deixou sua esposa e casou-se com a jovem. Desde o início ele sabia que estava errado, mas ele tinha flertado com a idéia de se casar com uma mulher mais jovem - e antes de perceber, havia caído no laço.
Este homem podia ter mantido a sua integridade e vivido os restos dos seus dias no resplendor da glória de Deus! Mas por haver negligenciado o dizer um “Não!” rápido e definitivo contra a tentação, perdeu tudo isto!

4. Repila Todas as Tentações com Escrituras operantes.

O diabo ri de nossos argumentos; eles nada significam para ele. Há apenas uma coisa que põe terror em sua alma, e isto é a palavra de Deus no coração do cristão - crida e operante, ativada!
Não podemos vencer nossas batalhas através da desguarnecida determinação humana, ou recitando versos das Escrituras. Isto porque a força e o poder não estão nas palavras, mas na autoridade que Deus investiu nelas. Para possuir poder sobre o diabo, a palavra de Deus precisa sair de um coração que crê e de lábios que confiam.
Davi disse: “...pela palavra dos teus lábios, eu me tenho guardado dos caminhos do violento” (Salmo 17:4). Também se vangloriou: “...me guardei da indignidade” (18:23). Como ele se guardava do pecado? “Pois tenho guardado os caminhos do Senhor ...e não afastei de mim os seus preceitos” (Salmo 18: 21-22).
Lutero testificou: “Sofri muitas paixões e com intensidade. Mas assim que me apropriei de qualquer trecho das Escrituras, e me mantive nele como sobre uma âncora, rapidamente as minhas tentações se desvaneceram - as quais, sem a Palavra, teria sido impossível suportar, e muito mais, vencer”.

Responda Sua Tentação com um Mandamento Contrário !

Se a sua tentação é em relação ao adultério ou à fornicação, grite: “Não adulterarás!” (Êxodo 20:14). Se trata-se de qualquer tipo de cobiça proclame: “Não cobiçarás” (verso 17). Se for a luxúria da carne, grite: “Se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte!” (Rom. 8:13). Se trata-se de uma lascívia antiga que tenha se apossado de você, grite, “O pecado não terá domínio sobre vós!” (Romanos 6:14).
Busque na Bíblia e pegue alguns mandamentos contrários! Comece a proferi-los e a crer neles. Somente a fé faz operar a palavra escrita - e somente a palavra operante (ativada) põe o diabo para correr! Você pode se posicionar e dizer: “Diabo, estou a salvo de você e de qualquer coisa que você envie contra mim proveniente do inferno. A minha resistência não é em função do meu testemunho, ou de qualquer santidade minha - não; resisto em função da palavra escrita de Deus, como Jesus fez”.
Na hora que o inimigo me atacou em toda a sua força recentemente, um versículo surgiu: “Porque guardei os caminhos do Senhor, e não me apartei impiamente do meu Deus” (Salmo 18:21). De repente, a fé começou a brotar em meu coração. Agora eu cito este versículo todos os dias. Quando me levanto pela manhã digo: “Guardarei os caminhos do Senhor” - E Ele os anda comigo!
Se você guarda os caminhos do Senhor seu Deus, Ele lhe dará grande vitória. E agora quer lhe encorajar - que não importa o que você enfrenta já, Ele irá conduzir você até o fim. Você não cairá!
“Porque o Senhor corrige a quem ama” (Hebreus 12:6). Mas, diz Ele, esta correção dura só um período, um breve intervalo - e após, grandes alegrias seguem-se! Aleluia! - que tremenda promessa! Obedeça à Sua palavra, reivindique Seus mandamentos contrários - e desfrute da vitória contra a sua tentação!---

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