Pois havia surgido antes, “...uma agitação e tornando-se veemente a discussão de Paulo e Barnabé com eles, decidiu-se que Paulo e Barnabé e alguns outros dos seus subiriam a Jerusalém, aos apóstolos e anciãos, para tratar da questão”, (At 15, 2).
Devido a grande discussão, por causa da obrigatoriedade de submeter os novos cristãos as praticas da lei mosaica, como a circuncisão, se deveria comparecer em Jerusalém a presença dos apóstolos.
A verdade da Igreja se mantém por causa dos apóstolos e demais discípulos, como Paulo diz:“... Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”, conferir (Tm 3, 15). Aonde Paulo afirma que as três colunas que afirmam a Igreja são os apóstolos Pedro, Tiago e João: “Pelo contrário, vendo que a mim fora confiado o evangelho dos incircuncisos como a Pedro o dos circuncisos – pois Aquele que operava em Pedro para a missão dos circuncisos operou também em mim em favor dos gentios – e conhecendo a graça em mim concedida, Cefas (aramaico rocha), Tiago e João, os notáveis tidos como colunas, estenderam-nos a mão, a mim e a Barnabé, em sinal de comunhão” (Gl 2, 7:9).
Quanto a "presidência do Concílio", Pedro e Tiago ocuparam os seus lugares na igreja de Jerusalém, Pedro iniciando a reunião e Tiago a concluindo. Não há referências para a outras constatações a respeito deste concílio.
Desenvolvimentos do Concílio
Entre eles estabeleceu-se uma dúvida e uma polêmica: saber se os gentios, ao se converterem ao cristianismo, teriam que adotar algumas das práticas antigas da Lei Mosáica para poderem ser salvos, inclusive o fazer-se circuncidar:
“Entretanto, haviam descido alguns da Judeia e começaram a ensinar aos irmãos: Se não vos circundardes segundo a norma de Moisés, não podereis salvar-vos.” (At 15, 1)