O Carnaval e a Bíblia
“Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz". (Rm 8:5-8;12-14).
Estamos chegando no mês de março e com ele vem aí o Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa.
O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente, esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro ou março conforme o calendário de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento. Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais. o carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras. Visitando o site da Bahia, lá encontrei a seguinte frase: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico”.
Nem todo tipo de divertimento é aprovado na Bíblia. O apóstolo Paulo declara que as festanças, ou festejos ruidosos e turbulentos, são uma das “obras da carne” e que os que as praticam “não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas 5:19-21) Paulo admoestou os cristãos a ‘andar decentemente, não em festanças’. (Romanos 13:13). Pesquisei para saber mas sobre essa festa diabólica e encontrei que durante as festividades gregas em honra a Dionísio, segundo Durant, multidões de foliões “bebiam desenfreadamente, e consideravam desprovidos de juízo aqueles que não o perdiam o juízo. Marchavam em tumultuosa procissão, e enquanto bebiam e dançavam, entregavam-se a um frenesi no qual todos os preconceitos eram abandonados”.

Pode imaginar Jesus Cristo ou seus apóstolos participando nas festas que deram origem ao carnaval, tomando parte nas bebedeiras, na imoralidade e nas danças desenfreadas de tais festas antigas? Se não, como pode uma pessoa ser verdadeiro seguidor de Cristo e participar nas modernas festas carnavalescas? Considere a admoestação da Bíblia: Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo? E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? Portanto, saí do meio deles e separai-vos’, diz o SENHOR, ‘e cessai de tocar em coisa impura’; ‘e eu vos acolherei. 2 Cor. 6:14-17. Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação.
Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo? E não estarmos em cima de caminhões ou em blocos carnavalescos, para falarmos de cristo. Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus.
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