sábado, 26 de novembro de 2011

O que é o Evangelho?


O que é o Evangelho?

 (Transcrição do vídeo que se encontra abaixo do texto.)

O Evangelho significa “boas notícias”. É uma boa notícia sobre o que Deus fez por nós. Para entender a boa notícia, você precisa entender a má primeiro.
A má notícia é que todos são rebeldes contra um Deus santo. Deus criou cada homem e mulher à sua imagem, para conhecê-lO, amá-lO, desfrutá-lO e adorá-lO, e encontrar todo sentido e satisfação na vida somente nEle. Mas nós nos rebelamos contra Deus. Nós decidimos que queríamos encontrar significado, satisfação e prazer em outras coisas. Nós quisemos adorar a nós mesmos. Então, eu decido o que é certo ou errado, eu não quero deixar Deus decidir ou declarar isto. Então, nós somos rebeldes contra Deus. Não somos seus amigos, não somos mais seus filhos, mas nos tornamos rebeldes contra um Rei poderoso e santo. Então, essa é a má notícia: Cada um de nós merece a Ira de Deus, Seu castigo, Seu julgamento contra nós, devido as coisas que fizemos.
Mas a boa notícia é que Deus, em seu amor, enviou seu filho Jesus, para nos salvar dos pecados que cometemos. Jesus viveu uma vida perfeita em obediência. Então, Ele nunca se rebelou contra Deus. Assim, na cruz Ele não pagou o preço por seus pecados, porque não pecou; mas Ele pagou o preço por nossos pecados. Ele apaziguou a Ira de Deus, Ele carregou tudo por nós, a punição, o inferno que nós merecíamos por nossos pecados. Jesus tomou sobre si isso na cruz. Mas Ele não permaneceu morto, ressuscitou. Em vitória, em triunfo sobre o pecado e a morte. E agora Jesus está vivo. Ele está nos céus, e nos chama a abandonar nossos pecados e confiar somente nEle. E Jesus diz que se colocarmos nossa confiança nEle, nós seremos perdoados, restaurados e teremos um relacionamento com Deus e uma vida eterna com Ele.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os cristãos precisam juntar-se a uma igreja?



Os cristãos precisam juntar-se a uma igreja? Cristãos não têm que se juntar a uma igreja para serem salvos, para serem amados por Deus e perdoados por seus pecados; mas é um pouco estranho se eles não fizerem isso. Então, é um pouco estranho perguntar isso como é estranho perguntar à esposa porque ela vive com seu marido. O status implica em ter relação. Ser cristão implica ter certa relação com a igreja, com um grupo de outros cristãos. É isso que você vê no livro de Atos. Nos primeiros cristãos, isso não precisava ser falado. Quando eles se tornavam cristãos, começavam a se reunir em igrejas. Estes são impulsos normais de alguém que conheceu o perdão e graça de Deus. Eles querem estar com outras pessoas que amam a Deus da mesma maneira. Eles querem ouvir ensinamentos sobre Deus para conhecê-lO melhor. Eles querem adorar a Deus com outras pessoas. Querem orar a Deus com outras pessoas. Amar outras pessoas como expressão do amor deles por Deus. Muita da vida cristã significa viver em comunidade, na igreja. A Bíblia no diz que Deus deu a cada uma dessas pessoas, a cada cristão, dons do seu Espírito. Dons especiais para ser usados na edificação da igreja, ajudando a edificar outros cristãos. A alguns cristãos deu o dom de ensinar outros cristãos a entender a palavra de Deus e aplicá-la a suas vidas. A alguns cristãos deu o dom de misericórdia, de compaixão, que sabem ajudar pessoas que estão com problemas. Os dons de Deus são para que os cristãos possam amar e servir à outros cristãos. Então é estranho se um cristão decide pegar esse dom, guardar para si mesmo e nunca usá-lo para amar outra pessoa. De mesma maneira, é na igreja local que experimentamos os dons que Deus deu para outras pessoas. Então, se sou cristão, quero estar cercado por pessoas que tem o dom de ensinar a palavra de Deus. Assim vou poder ouvir e compreende-la melhor. Algumas pessoas com o dom, com a capacidade de ser misericordioso. Então eu quero experimentar misericórdia quando precisar. Então, como cristão eu quero ser parte da igreja, não simplesmente pelo que eu posso dar, mas porque Deus me deu a igreja para me ajudar a crescer.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Isso é Discipulado!

O verdadeiro IDE...

                     

Você Nasceu de Novo em Cristo Jesus, O Senhor, justamente para fazer a
Diferença.

Você Nasceu de Novo em Cristo Jesus para divulgar o evangelho.


Aproveite seu tempo livre e fale de Jesus. Fale para o pedreiro, padeiro, para o tio da farmácia, para a cabeleleira. Fale de Jesus.

No dia-dia da sua missão, a tarefa que vos foi delegada pode até parecer
Insignificante.


Porém não existe tarefa mais nobre do que ser um ganhador de almas.

Mas faça-a com alegria e paixão, pois a mesma fará muita diferença, pelo
poder multiplicador de Deus.

Sabendo ainda que, que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

"Aquele que ganha almas, sábio é" (Provérbios 11:30b).

domingo, 9 de outubro de 2011

Quando o Querer e o Dever Não se Harmonizam

Vivendo entre a permissão e a hipocrisia
Se o seu “querer” não se conforma com o “dever” estabelecido por Deus, o que você pode fazer para ter paz? Vejo pelo menos cinco estratégias possíveis.
1. Você pode evitar pensamentos sobre o “dever”. Esta é a estratégia mais comum no mundo. Muitas pessoas simplesmente não dedicam energia para considerar o que deveriam estar fazendo e não o estão fazendo. É mais fácil apenas deixar o rádio tocando.
2. Você pode reinterpretar o “dever”, para que este se pareça com o seu “querer”. Isto é um pouco mais sofisticado; portanto, não é muito comum. Geralmente exige uma educação especializada, para ser feito com credibilidade; ou, a graduação em um seminário pode fazer isso com requinte. (Eu acredito firmemente tanto na educação especializada como no seminário!)

3. Você pode reunir os poderes da sua vontade para realizar uma forma de “dever”, embora não tenha o “querer” em seu coração. Isso parece muito bom e, freqüentemente, é mal interpretado como uma virtude, até por aqueles que o fazem. De fato, há uma filosofia que diz: “O dever sem o querer é a essência da verdadeira virtude”. O problema desta filosofia é que Paulo disse: “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). Isso coloca os que contribuem por “dever” em uma situação precária.
4. Você pode sentir contrição pelo fato de que o seu “querer” é muito pequeno e frágil — como um grão de mostarda. Depois, se você tiver a capacidade, cumpre o “dever” pelo esforço da vontade, enquanto lamenta que seu “querer” seja fraco e ora para que este logo seja restaurado. Talvez este até seja restaurado enquanto você realiza o “dever”. Isto não é hipocrisia. A hipocrisia oculta a ausência do “querer” e finge que ele existe. A virtude confessa o desejo deficiente na esperança de que a graça perdoará e restaurará.

domingo, 25 de setembro de 2011

Como Orar em Favor da Alma (a sua e a de outros)

Orando em sincronia com a maneira como Deus age

Para as pessoas prudentes, a maneira de orar em favor da alma é governada pela maneira como você crê que Deus age. Por exemplo, se você crê que Deus muda a alma das pessoas, para que tomem decisões novas e corretas, então Lhe pedirá que realize essa mudança da alma por meio do evangelismo e do ensino. Mas nem todos são prudentes no que diz respeito à maneira como oram. Não consideram que um conceito sobre a pessoa de Deus está por trás de suas orações.
Portanto, o que estou sugerindo é que aprendamos a orar em favor da alma, primeiramente, com base na maneira como a Bíblia expressa esse tipo de oração. Se fizermos isso, nossas orações provavelmente serão boas orações, e, nesse processo, aprenderemos como Deus age.
Eis a maneira como eu oro em favor de minha alma. Faço estas súplicas repetidas vezes — em favor de mim mesmo, minha esposa, meus filhos, nossos presbíteros e pastores e toda a nossa igreja. Isto é o “feijão e arroz” de minha vida de oração.
1. A primeira coisa que minha alma necessita é uma inclinação por Deus e sua Palavra. Sem isso, nada valioso acontecerá em minha vida. Tenho de querer conhecer a Deus, ler a sua Palavra, aproximar-me dEle. De onde vem esse “querer”? Vem de Deus. Por isso, Salmos 119.36 nos ensina a orar: “Inclina-me o coração aos teus testemunhos e não à cobiça”.
2. Preciso ter os olhos de meu coração abertos, para que, quando a minha inclinação levar-me à Palavra, eu veja o que ela realmente diz e não as minhas próprias idéias. Quem abre os olhos do coração? Deus o faz. Por isso, Salmos 119.18 nos ensina a orar: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”.
3. Também preciso que meu coração seja iluminado com essas maravilhas. Tenho de ver a glória que há nessas maravilhas e não somente os fatos interessantes. Quem ilumina o coração? Deus o ilumina. Por isso, Efésios 1.18 nos ensina a orar que sejam “iluminados os olhos do vosso coração”.
4. Preocupo-me em que meu coração não fique dolorosamente fragmentado e partes dele permaneçam na escuridão, enquanto outras partes  estão iluminadas. Por isso, anelo que meu coração esteja unido com  Deus. De onde procede a integralidade do coração e a união com  Deus? De Deus. Por isso, Salmos 86.11 nos ensina a orar: “Andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome” (Bíblia Revista e Corrigida).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

John Piper – Teste a si mesmo: Você está em Jesus?

Quem está na Fonte da Vida é assim, saciado, alimentado, Glória a Deus. Peçamos ao Senhor para nos manter no Seu Caminho eterno, Amém.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Exuberante Onipotência de Deus


Reafirmando o legítimo lugar de Deus em todos os aspectos da vida
Qual o lugar de Deus em sua vida quando você lê o jornal, conversa ao telefone, assiste à TV, lê uma revista, vai ao teatro ou a uma aula na faculdade? Deus é a realidade mais importante do universo. Mas Ele é quase completamente ignorado. E, se Deus não é ignorado, Ele é, provavelmente, menosprezado e não reverenciado. Apesar disso, Deus é o fator mais vital em todos os assuntos que dizem respeito à qualquer nação. Sem Deus, não haveria qualquer nação. No entanto, Ele é ignorado pelos líderes de nossa cultura, em quase tudo o que eles fazem. O menosprezo para com Deus é o pior dos males no Ocidente hoje. Isto é como se uma formiga em seu formigueiro  desacreditasse da terra.
Se a igreja deve reafirmar o legítimo lugar de Deus na alma do homem e  no centro de toda a vida, precisamos ter uma visão mais nítida do que Ele faz e  de quem Ele é. Uma das razões por que damos um testemunho mínimo sobre a realidade de Deus é que o nosso entendimento da realidade dEle também é mínimo. Em nome do impacto imediato e relevante, diminuímos a própria grandeza que Lhe traria glória. Sem isto, não reafirmaremos, com ousadia e amabilidade, o legítimo lugar de Deus em todos os aspectos da vida.

domingo, 19 de junho de 2011

Como Interpretar a Bíblia



A Bíblia é um livro Espiritual que deve ser interpretado através da iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios.
Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos.
A seguir, estão 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:


1. A Bíblia é a autoridade absoluta. É impossível interpretar a Bíblia corretamente sem a convicção de que toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Nós não temos o direito de rejeitar certas partes da Bíblia porque elas se opõem às nossas tradições, opiniões, ou estilos de vida.


2. O Espírito Santo é o melhor professor da Bíblia. O Senhor Jesus disse que enviaria o Espírito Santo para guiar a Igreja em toda a verdade (João 14:26; 16:13) e sem Sua iluminação é impossível entender a Bíblia (I Coríntios 2:14). Isso não significa que em “nome do Espírito Santo” temos o direito de desviar do que está escrito na Palavra ou acrescentar algo a ela. Apenas o que está escrito na Bíblia pode ser afirmado como doutrina. Nossos sentimentos e emoções têm pouco valor na formulação de uma fé bíblica.

domingo, 22 de maio de 2011

OS NOMES DE DEUS


Na cultura hebraica, o nome de alguém não é um mero título, mas uma expressão ou revelação da pessoa. Nas Escrituras, encontramos vários exemplos disso: Abraão significa pai de muitas nações (Gênesis 17:5), Jacó significa aquele que agarra sua mão ao calcanhar ou aquele que engana (Gênesis 25:26; 27:36), Nabal significa louco (I Samuel 25:25), e Barnabé significa Filho da Consolação (Atos 4:36). Todos estes nomes refletem o caráter dos homens que os carregam. De maneira semelhante os nomes de Deus são inseparáveis ​​de Sua pessoa. Eles devem ser entendidos como uma revelação fiel dele. Todo e cada nome de Deus exprime uma determinada verdade sobre seus caráter e pessoa. A seguir vamos considerar brevemente os nomes de Deus. Não existem exercícios incluídos nesta parte do nosso estudo, basta considerar cada nome com cuidado e oração.
Os Nomes de Deus

Deus (hebraico: El)

O palavra el é um dos nomes mais antigos e mais comuns de Deus empregados pelos povos semitas (babilônios, fenícios, aramaicos, hebreus). O significado exato da palavra é incerta. É muito provável que denote poder, força, grandeza e majestade. Esse nome é usado 208 vezes nas Escrituras (Êxodo 34:14, Salmo 19:1, Isaías 43:12).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O fluir da Ressurreição

John Piper – O fluir da Páscoa: uma teologia inteira da Ressurreição em um capítulo



Ele ressuscitou! E como é grande o transbordar daquele único evento. Foi cósmico. Sim! da parte de Deus Pai, a morte teve todo efeito que era para ter. E foi o início da existência eterna do Deus-Homem em um corpo novo e glorioso em que Ele finalmente iria reinar sobre a terra para sempre. E muito, muito mais.
Há toda uma teologia da ressurreição e seus resultados em 1 Coríntios 15. Aqui vai um resumo. Que cada um destes penetre. Saboreie cada um. Em seguida, inicie a sua nova semana (o resto da sua vida) abundantes na obra de Deus lhe chama, ” sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.
1. Cristo morreu por nós e ressuscitou.
Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Coríntios 15:3-4)

domingo, 24 de abril de 2011

50 Razões Porque Jesus veio morrer - John Piper


A questão mais importante do século XXI é: Por que Jesus Cristo sofreu tanto? Mas nós nunca veremos essa importância se nós não irmos além da causa humana para a morte de Cristo. A resposta definitiva à pergunta: Quem  crucificou Jesus? é a seguinte: Deus crucificou Jesus. Esse é um pensamento desconcertante para muitos. Jesus era a seu filho. E o sofrimento era insuperável. Mas toda a mensagem da Bíblia leva a esta conclusão. 

Neste livro, John Piper reuniu a partir do Novo Testamento cinquenta razões por trás da crucificação de Cristo: 


01. Para absorver a ira de Deus (Gálatas 3:13; Romanos 3:25; 1 João 4:10)
02. Para agradar ao Pai Celeste (Isaías 53:10; Efésios 5:2)
03. Para aprender a obediência e ser aperfeiçoado (Hebreus 5:8; Hebreus 2:10)
04. Para alcançar seu própria ressurreição dos mortos (Hebreus 13:20-21)
05. Para mostrar a riqueza do amor de Deus e graça para os pecadores (Romanos 5:7-8; Efésios 1:7)
06. Para mostrar seu próprio amor para conosco (Efésios 5:2; Efésios 5:25; Gálatas 2:20)
07. Para cancelar as exigências legais da lei contra nós (Colossenses 2:13)
08. Para tornar-se um resgate por muitos (Marcos 10:45)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Os Salmos dos Degraus ou das Subidas

(Salmos 120-134)
Os Salmos 120-134 formam um pequeno livreto, um saltério dentro do Saltério, que poderia ser intitulado:  "Não há nenhum lugar como o lar."  Mas o lar é onde o coração está, e o coração dos verdadeiros adoradores está sempre no lar do Pai celestial.

Cada um destes Salmos tem semelhantemente o título de "Cântico de romagem" ou "Cântico das Subidas," mas o significado de "subidas" não é óbvio.  Pode ser uma progressão gradual, ou "subida," em cada um destes Salmos;  ou, baseado numa nota do Talmude, que os quinze "cânticos das subidas" correspondem aos quinze degraus do Templo, a idéia pode ser de que cada um dos Salmos represente um degrau elevando ao Tribunal dos Homens; ou ainda, poderiam ser cânticos sobre "subir" do cativeiro da Babilônia para Jerusalém (veja Esdras 7:9).  Provavelmente, estes cânticos foram cantados por "peregrinos" subindo para Jerusalém, para uma das festas.

Vem à lembrança o Salmo 84, quando os Filhos de Coré cantam:  "Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!"  O salmista ali está longe da casa de Deus, com muitas saudades dos "átrios do Senhor."  Sua atitude é:  "Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados" (84:5).

Estes quinze Salmos amplificam o tema dos peregrinos saudosos dos pátios de Deus.  Há um desejo intenso por parte dos "sem lar" de estarem "na Casa do Senhor" (134:1), porque é onde mora o Senhor (132:14).  Portanto, o salmista está alegre "quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor"(122:1). Mas, antes que pudessem permanecer na casa de Deus, eles tinham que fazer uma viagem, uma viagem cheia de perigos e armadilhas.  Esta viagem ficava deprimente, às vezes:  "A nossa alma está saturada do escárnio dos que estão à sua vontade e do desprezo dos soberbos" (123:4).  Mas continuavam caminhando, sabendo que: "O nosso socorro está em o nome do Senhor, criador do céu e da terra" (124:8).

Cerca do ano 125 d.C., Aristides escreveu numa carta a um amigo, "Se qualquer homem justo entre os cristãos passa deste mundo, eles se regozijam e oferecem graças a Deus, e acompanham o seu corpo com cânticos de agradecimento, como se ele estivesse partindo de um lugar para outro próximo." Mas precisamos fazer peregrinação antes de ficarmos permanentemente na casa do Senhor. Nós, também, precisamos acampar "em Meseque" e habitar"nas tendas de Quedar"! (120:5). Ficamos desiludidos com este mundo e repetimos as palavras daqueles que estão cansados dos lábios mentirosos e da língua enganadora (120:2), fartos de morar tanto tempo com aqueles que odeiam a paz (120:6), enjoados das atitudes arrogantes daqueles que são demasiadamente orgulhosos para confiar em Deus (123:4); exaustos de "sendas tortuosas" (125:5).

Nós, também estamos acostumados a perguntar: "De onde me virá o socorro?"  A resposta: "Do Senhor, que fez o céu e a terra" (121:1-2).  Tentações e provações são a sina dos moradores da terra.  Mas para aqueles cujos corações estão postos na peregrinação, estas mudanças induzem-nos a concentrar nossa atenção diretamente no Senhor que fez o céu e a terra.  Assim, aguardamos o Senhor e temos esperança no Senhor e em sua palavra (130:5, 6), e gozamos a vida simples de um peregrino (131:13).  Um espírito quieto e calmo prevalece, porque, apesar do tumulto à nossa volta, Deus ainda está no céu.  Então:  "Entremos na sua morada, adoremos ante estrado de seus pés" (132:7).

Pagamos o preço por nos tornarmos estrangeiros na terra, mas podemos gozar o preço porque sabemos que grandes cousas o Senhor tem feito; "por isso, estamos alegres" (126:3). Semeamos em lágrimas aqui, mas colheremos em alegria.  "Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes" (126:6).  Nosso propósito, aqui, é semear, às vezes em lágrimas.  A colheita virá mais tarde.  Mas o saber que colheremos alegra-nos agora.  Por isso mesmo agora podemos saborear um pouco do que estaremos fazendo em toda a eternidade:  estar "na Casa do Senhor", erguer nossas "mãos para o santuário", e bendizer ao Senhor.

domingo, 20 de março de 2011

John Piper "Por que eu deveria acreditar em Jesus Cristo?"

A razão pela qual é essencial acreditar em Jesus é porque há um santo Deus que é infinitamente justo e infinitamente amoroso. E na sua justiça, Ele está com raiva de nós, porque pecamos contra ele. Temos o rejeitado, não temos confiado n'Ele, não o amamos como deveríamos, nós quebramos os seus mandamentos. 

Tudo o que deveríamos fazer é "Não furtar, não mentir, não cobiçar e deveríamos amá-lo acima de tudo." E nós quebramos cada uma dessas leis e assim a ira repousa sobre nós. 


Jesus é o Filho de Deus enviado ao mundo como a expiação, o sacrifício que leva os nossos pecados e que fornece a nossa justiça. Assim, se não houve Cristo nós só teriamos culpa e julgamento e condenação ao inferno. 


Mas Cristo veio e porque Deus o enviou, em seu amor, podemos desviar o olhar de nós mesmos. Este é o significado da fé: nós não olhamos mais para nós, colocamos nossos olhos em Cristo pela sua misericórdia e acreditamos que sua morte de cruz é a punição dos nossos pecados. 
John Piper responde a pergunta:
E nós confiamos que sua justiça é imputada a nós de modo que agora, em Cristo, pela fé, Deus olha para nós como se toda a leis tivesse sido cumprida. Ele vê todos os nossos pecados perdoados, e nos vê como aceitáveis em Jesus Cristo. Assim que agora temos vida eterna, alegria eterna, glória eterna. 

Portanto, a resposta prática: "Por que acreditar em Jesus?" É porque Ele é a única maneira de escaparmos do inferno, conhecermos a Deus, e termos alegria eterna na presença de Deus. 
E nós acreditamos n'Ele porque Ele é a verdade.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA


Pois havia surgido antes, “...uma agitação e tornando-se veemente a discussão de Paulo e Barnabé com eles, decidiu-se que Paulo e Barnabé e alguns outros dos seus subiriam a Jerusalém, aos apóstolos e anciãos, para tratar da questão”, (At 15, 2).
Devido a grande discussão, por causa da obrigatoriedade de submeter os novos cristãos as praticas da lei mosaica, como a circuncisão, se deveria comparecer em Jerusalém a presença dos apóstolos.
A verdade da Igreja se mantém por causa dos apóstolos e demais discípulos, como Paulo diz:“... Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”, conferir (Tm 3, 15). Aonde Paulo afirma que as três colunas que afirmam a Igreja são os apóstolos Pedro, Tiago e João: “Pelo contrário, vendo que a mim fora confiado o evangelho dos incircuncisos como a Pedro o dos circuncisos – pois Aquele que operava em  Pedro para a missão dos circuncisos operou também em mim em favor dos gentios – e conhecendo a graça em mim concedida, Cefas (aramaico rocha), Tiago e João, os notáveis tidos como colunas, estenderam-nos a mão, a mim e a Barnabé, em sinal de comunhão” (Gl 2, 7:9).
Quanto a "presidência do Concílio", Pedro e Tiago ocuparam os seus lugares na igreja de Jerusalém, Pedro iniciando a reunião e Tiago a concluindo. Não há referências para a outras constatações a respeito deste concílio.

Desenvolvimentos do Concílio

Entre eles estabeleceu-se uma dúvida e uma polêmica: saber se os gentios, ao se converterem ao cristianismo, teriam que adotar algumas das práticas antigas da Lei Mosáica para poderem ser salvos, inclusive o fazer-se circuncidar:
“Entretanto, haviam descido alguns da Judeia e começaram a ensinar aos irmãos: Se não vos circundardes segundo a norma de Moisés, não podereis salvar-vos.” (At 15, 1)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ICTHUS




"ICTHUS , vem do grego ixthus, que significa peixe.
Os cristãos primitivos adotavam símbolos para se identificarem e se protegerem de perseguições. Um de seus símbolos preferidos era o peixe, visto por serem as letras iniciais destas palavras um acróstico das palavras: Iesus Cristos Theos Uios Sopter (Jesus Cristo,Filho de Deus, o Salvador).
Símbolo da simplicidade dos primeiros apóstolos, os pescadores de almas. Símbolo de vida."
Este sinal foi usado como uma forma secreta de comunicação entre os cristãos do início da Igreja dentro das catacumbas romanas. Eles entalhavam este sinal nas paredes para que se identificassem com outros cristãos.
Do grego:
I esous = Jesus
C hristos = Cristo
Th eous = de Deus
U ious = Filho
S oter = Salvador
A sigla pronunciada como palavra significa "peixe", daí o uso do desenho.

Hoje em vemos em diversos adesivos nos carros, pingentes, cartazes , o símbolo do peixe identificando que a pessoa portadora de tal símbolo é cristã.
Mas de onde veio a idéia deste símbolo ?

Devido a ferrenha perseguição que os primeiros cristãos sofriam, eles tinham de ter muito cuidado, tanto ao se identificarem, como nas suas reuniões.
Um cuidado que os cristãos tinham de ter era na hora de se se identificarem. Um deles desenhava um arco no chão, com o dedo ou um pedaço de pau. Se a outra pessoa também fosse cristã, desenharia o outro arco, formando assim o peixe.

As reuniões não podiam ser em templos, portanto eram realizadas nas casas, catacumbas ou cavernas. E mesmo assim as reuniões não poderiam ser muitos frequentes em um mesmo lugar, para se evitar chamar atenção. Então a forma de marcarem um lugar para a reunião era desenhando este peixinho nos chãos ou paredes indicando para onde deveriam ir, usadas como setas sinalizadoras, ou onde se daria o encontro. Seria um símbolo conhecido somente pelos cristãos.

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