sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

RIO JORDÃO.


RIO JORDÃO.

ETIMOLOGIA.



Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce (bebedouro).

CARACTERISTICAS
Nasce na encosta do monte Hérmon,atravessa os Lago Hulé e segue depois até ao Mar
da Galiléia, para desaguar, ao fim de mais cento e doze quilômetros, no Mar Morto.

A nascente (E), situa-se na Jordânia e, a poente (O), a Samaria.

O rio tem profundidade média de 1 a 3 metros e largura de 30 metros.

Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo do nível do mar, chegando a 390
metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto.

Fonte
85.311.0289-8
No seu trecho final, este rio corre entre margens desérticas.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA
O povo de Israel atravessou o rio a seco segundo o Livro de Josué (cap.3), da Bíblia
Hebraica.

Também foi atravessado a seco por Elias e Eliseu. Por intermédio de Elias, segundo a
Bíblia Hebraica, houve dois milagres no Jordão : a cura de Naaman por ter mergulhado
sete vezes no rio; e fez flutuar um machado (II Reis 5:14, 6:6).

O rio também foi cenário da batalha entre Jonathan e Bacchides (I Macc. 9:42-49).
Fonte: Enciclopédia Judaica Em termos bíblicos, é porém ele o mais significativo, quer
em termos de Antigo Testamento, quer em termos de Novo Testamento.

De acordo com os Evangelhos, João Baptista desenvolveu a sua pregação nas
proximidades do Jordão, onde Jesus foi batizado e não terá sido longe daí que decorreu
o período das suas tentações.

Hoje em dia é uma das maiores fontes de água de Israel.

MAR DA: GALILÉIA, TIBERÍADES OU LAGO DE GENESARÉ.

O Mar da Galiléia, também dito Mar de Tiberíades e Sinicoou Lago de Genesaré, é
um extenso lago de água doce, o maior de Israel, com comprimento máximo de cerca de
dezenove quilômetros e largura máxima de cerca de treze.

Na moderna língua hebraica é conhecido por Yam Kinneret?. Deságua nele o rio
Jordão, que vem do monte Hérmon e de Cesareia de Filipe, e que depois segue para o
Mar Morto.

O Mar da Galiléia fica a 213 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Nos tempos
do Novo Testamento, ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades — fundada por
Herodes Antipas ao tempo da infância de Jesus —, Cafarnaum, Betsaida e Genesaré.

Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de Genesaré.
Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e
transporte por barco.

No entanto, sabe-se que a Galiléia era uma região mais pobre do que a Judéia, de modo
que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da
era comum.

O evangelho segundo Marcos (1:14-20) e o evangelho segundo Mateus (4:18-22)
descrevem como Jesus recrutou quatro dos seus apóstolos nas margens do lago de
Genesaré: o pescador Pedro e seu irmão André, e os irmãos João e Tiago.

Um famoso episódio evangélico, o Sermão da Montanha, teve lugar numa colina com
vista para o lago e muitos dos milagres de Jesus também aconteceram aqui: caminhada
pela água, acalmar uma tempestade, alimentar cinco mil pessoas e muitos outros.

No século II

Em 135, a segunda revolta judaica contra os Romanos, chamada de "revolta de Bar
Cosiba", foi derrotada.

Os romanos responderam com o exílio forçado de todos os judeus de Jerusalém. O
centro da cultura judaica passou então a ser esta região do Quineret, particularmente a
cidade de Tiberíades.

Foi provavelmente nesta região que o chamado "Talmud de Jerusalém" foi compilado.

Na atualidade

Com as invasões dos árabes e a longa ocupação dos turcos otomanos na região que
durou até o término da 1ª Guerra Mundial, a Galiléia bíblica foi praticamente toda
destruída, de modo que restaram apenas algumas ruínas das antigas cidades que ficavam
nas proximidades do lago, hoje muito visitadas pelos turistas em Israel.

O MAR MORTO

Com uma superfície de aproximadamente 1050 quilômetros quadrados, correspondente
a um comprimento máximo de 80 quilômetros e a uma largura de máxima de 18
quilômetros, é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia, Israel e a Cisjordânia.

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte
por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região,
para além da natural evaporação das suas águas.

Contudo, os especialistas, são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá
a estabilizar, ao mesmo tempo que procedem a estudos que levem à sua conservação e
preservação, pelo que o desaparecimento do Mar Morto não se coloca, segundo estes,
nem hoje nem no futuro.

Para já, a contínua perda das suas águas (que, como já se referiu, tem as suas causas,
próximas, na cada vez maior captação das águas do Rio Jordão, por parta das
autoridades de Israel e da Jordânia, vai continuar a levar a uma redução da sua área e
um afundamento, relativamente ao nível médio das águas do Mar Mediterrâneo.

No ano de 2004, este nível estava acerca de 417 metros abaixo do nível médio do Mar
Mediterrâneo, o que faz com que seja a maior depressão do mundo, e a tendência é para
aumentar este desnível durante o século XXI.

O Mar Morto tem esse nome devido ao fato de a quantidade de sal que contém ser seis
vezes superior à dos restantes oceanos, o que torna impossível qualquer forma de vida –
flora ou fauna - nas suas águas.

Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que
deságua neste lago de água salgada.

A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só se encontram nesta
região do mundo.

Em termos de concentração e em comparação com a concentração média dos restantes
oceanos, em que o valor de gramas de sal, por cem mililitros de água, não passa de três
gramas, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 gramas de sal por 100 mililitros de água,
ou seja, dez vezes superior.

A designação de Mar Morto só passou a ser utilizada a partir do século II, depois de
Cristo.

Ao longo dos séculos anteriores, outros e vários foram os nomes com que era conhecido
e disso nos dá conta, entre outras fontes, a Bíblia Sagrada, concretamente alguns dos
Livros do Antigo Testamento.

Assim, nos Livros Génesis 14,3 e Josué 3,16 aparece com o nome de mar Salgado. Com
o nome de mar de Arabá aparece em Deuteronómio 3,17 e em II Reis 14,25.

Já em Joel 2,20 e Zacarias 14,8 surge como mar Oriental. Fora da Bíblia Sagrada,
Flávio Josefo chamou-lhe lago de Asfalto e o Talmude designou-o por mar de Sodoma,
mar de Lot entre outros nomes que ele recebeu.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Jesus, o único Caminho

"Cristo é o caminho: os homens sem Cristo são como Caim, errantes pelo mundo. Cristo é a Verdade: sem Ele, os homens são enganadores tal como o diabo, desde a antiguidade. Cristo é a vida: sem Ele, os homens estão mortos em delitos e pecados. Cristo é a luz: sem Ele, os homens estão em trevas e não sabem para onde vão. Cristo é a videira: os homens que não estão em Cristo são ramos cortados e preparados para o fogo. Cristo é a rocha: os homens que não estão construídos sobre Ele serão arrastados pelas torrentes. Cristo é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o Autor e o Consumador, Aquele que começa e Aquele que conclui a nossa salvação. Quem não tem a Cristo, não possui o princípio do bem, e sua infelicidade não terá fim. Oh, bendito Jesus, seria melhor não existir do que existir sem Ti! Melhor não nascer do que morrer sem Ti! Mil infernos não são piores do que a eternidade sem Ti!"

Arrependimento

Por seu zelo cego, Saulo de Tarso perseguiu e matou os discípulos dele, mas quando Jesus lhe apareceu numa luz do céu, Saulo caiu por terra e clamou: “Quem és tu, Senhor?” (Atos 9:3-5). 

Talvez você seja um daqueles que têm zombado dele, injuriando-o, ou até mesmo se referindo à história da redenção como mitos e fábulas. Quando os servos de Cristo lhe declaram a verdade e demandam seu arrependimento, você os amaldiçoa e ri deles. Você lhes resiste abertamente e faz tudo o que pode para impedir-lhes a obra.

O Glorificado virá atrás de você. Não espere um camponês humilde que suportaria seus insultos e abusos. Ele é DEUS, cheio de glória e poder aterrorizante. Você já está marcado, e ele virá à sua procura. No tempo escolhido por ele, Jesus tirará sua vida e o lançará no lago de fogo, onde ele o torturará para sempre. Você o amaldiçoará, e Jesus rirá de você. Você implorará para que ele o destrua, mas Cristo ignorará suas petições. Ele sustentará sua existência de forma que você sofrerá toda a agonia extrema que ele lhe reservou, e a infligirá com toda a intensidade, eternamente.

Este é o destino de quem não adora Jesus Cristo. Você exclamará: “Esse é um castigo cruel e único!”. Mas você tem sido cruel para com o povo de Deus, e agora ele lhe dará a justa recompensa. E seu castigo não é “único”: haverá milhões de companheiros no inferno, um número tão grande que você não conseguirá contar. Mas não se conforte com isso, pois nenhum deles terá um segundo de descanso do sofrimento para ajudar a aliviar a sua dor. 

Para que nunca se apartem de mim


A Nova Aliança é descrita mais explicitamente no Antigo Testamento em Jeremias 31 e 32 e minha expressão favorita dela não está no versículo 33 do capítulo 31 (que é maravilhoso), mas no versículo 40 do no capítulo 32, que diz:
“Farei com eles aliança eterna [a nova aliança], segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, [lá vai] para que nunca se apartem de mim.”
Eu amo isso! Eu amo isso! Deus assumiu a responsabilidade de manter-me perto dele. Eu acordo pela manhã e luto pela fé, e você sabe quem está lutando por mim em minha luta? Deus! “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor, pois é Deus quem opera em vós!” Fazendo sua nova aliança acontecer!
E eu nem terminei ainda. Eu parei no meio do versículo. Fica melhor. Fica melhor! Vocês ouviram na minha oração. Então, vamos recomeçar. Vocês deveriam aprender esta passagem.
“Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem, e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. E alegrar-me-ei por lhes fazer bem de todo o meu coração e de toda a minha alma”! Assim diz o Senhor!
Eu simplesmente não consigo imaginar nenhum versículo mais grandioso na Bíblia do que: a alma infinita e o coração infinito de Deus empenhados em fazer bem infinito para mim, em me segurar e em nunca deixar de me fazer bem. Foi isso que Ele pagou com Seu sangue!
Então, a conexão entre a cruz e a doutrina da perseverança é que se você é um crente agora e o tem sido por um ano ou uma semana, ou 50 anos, é porque Ele morreu para comprar isso! Essa perseverança (você acordar de manhã ainda sendo um cristão e ainda crendo), Ele comprou isso. Você não faz isso.
Deixe-me perguntar: Por que você acha que acordará sendo um crente amanhã de manhã? Existe uma resposta certa para isso: “Deus fará de mim um crente amanhã de manhã”! Não há nada intrínseco. Isso é Deus entrando em uma aliança com você para ser o seu Deus para sempre. É isso que o manterá um cristão. Sua certeza não repousa em si mesmo; mas em um Deus que mantém Sua aliança.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Os sete candelabros de ouro – Menorah




O candelabro de sete braços encontra-se ligado à cultura judaica, em Êxodo cap. 25 do livro de Êxodo, do antigo testamento. Lá, encontra-se o detalhamento de uma peça desse tipo a ser confeccionada para o templo, sobre a qual repousaria o Espírito de Deus, de forma que o mesmo é conhecido pelo nome de Menorah.
O menorah dentro do Santo Lugar do tabernáculo era uma obra de beleza extraordinária e consistia em três partes principais: a base, a haste principal e as hastes filiais. Acima da base surgia uma haste vertical e dos dois lados desta haste, saíam três hastes filiais que se encurvam para o lado e acima. Cada uma das seis hastes filiais e a haste central terminavam em um pote feito em forma de uma flor de amêndoa aberta. No mesmo topo as pétalas abertas da flor seguravam uma luminária de óleo. Foram decoradas habilmente a haste central as filiais com aquele mesmo desenho de flor de amêndoa abertos com três em cada haste e quatro na haste central.
A decoração era tão primorosa e detalhada, que Deus ordenou que somente artesãos altamente qualificados e ungidos pelo Espírito Santo poderiam fazer isto. Deus descreve para Moisés como seria essa peça de Ouro veja:
Êxodo 25 – 31;37
“ Também farás um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pé, as suas hastes, os seus copos, os seus botões, e as suas flores serão do mesmo. E dos seus lados sairão seis hastes; três hastes do candelabro de um lado dele, e três hastes do outro lado dele. Numa haste haverá três copos a modo de amêndoas, um botão e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra haste, uma maçã e uma flor; assim serão as seis hastes que saem do candelabro.

Mas no candelabro mesmo haverá quatro copos a modo de amêndoas, com seus botões e com suas flores; E um botão debaixo de duas hastes que saem dele; e ainda um botão debaixo de duas outras hastes que saem dele; e ainda um botão debaixo de duas outras hastes que saem dele; assim se fará com as seis hastes que saem do candelabro. Os seus botões e as suas hastes serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para iluminar defronte dele.
Nenhuma medida é determinada acerca do seu tamanho exato (quem pode medir a luz de Deus?). As sete luminárias de óleo que descansam nas pétalas de flor estavam como pequenos potes. Uma linha ou pavio de linho eram colocados na luminária, e o fogo nunca poderia apagar (Lv. 24:2).

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Plano de Salvação

"Você conhece o plano de salvação? Ouça e viva por ele. Você tem ofendido a Deus. Deus tem que castigar ao pecado. É uma lei inalterável que o pecado tem que ser castigado. Então, como pode Deus ter misericórdia de você? Pois bem, unicamente dessa maneira: Jesus Cristo veio do céu e sofreu no lugar, na condição e em substituição de todos os que confiam Nele. Sofreu o que elas deviriam ter sofrido, de tal forma que Deus é justo, e, contudo, é capaz ao mesmo tempo de perdoar ao pior dos pecadores através dos méritos de Seu amado Filho. Cristo pagou todas suas dívidas, se é um crente Nele. Se tão somente vem e descansa em Jesus e unicamente em Jesus, Deus não pode castigar-lhe por seus pecadores, pois Ele castigou a Jesus por eles, e não seria justo de Sua parte castigar a Cristo e logo castigar você, exigir o pagamento da Fiança primeiro e depois exigir o pagamento do devedor."

Boas Novas




O Evangelho significa “boas notícias”. É uma boa notícia sobre o que Deus fez por nós. Para entender a boa notícia, você precisa entender a má primeiro.

A má notícia é que todos são rebeldes contra um Deus santo. Deus criou cada homem e mulher à sua imagem, para conhecê-lO, amá-lO, desfrutá-lO e adorá-lO, e encontrar todo sentido e satisfação na vida somente nEle. Mas nós nos rebelamos contra Deus. Nós decidimos que queríamos encontrar significado, satisfação e prazer em outras coisas. Nós quisemos adorar a nós mesmos. Então, eu decido o que é certo ou errado, eu não quero deixar Deus decidir ou declarar isto. Então, nós somos rebeldes contra Deus. Não somos seus amigos, não somos mais seus filhos, mas nos tornamos rebeldes contra um Rei poderoso e santo. Então, essa é a má notícia: Cada um de nós merece a Ira de Deus, Seu castigo, Seu julgamento contra nós, devido as coisas que fizemos.

Mas a boa notícia é que Deus, em seu amor, enviou seu filho Jesus, para nos salvar dos pecados que cometemos. Jesus viveu uma vida perfeita em obediência. Então, Ele nunca se rebelou contra Deus. Assim, na cruz Ele não pagou o preço por seus pecados, porque não pecou; mas Ele pagou o preço por nossos pecados. Ele apaziguou a Ira de Deus, Ele carregou tudo por nós, a punição, o inferno que nós merecíamos por nossos pecados. Jesus tomou sobre si isso na cruz. Mas Ele não permaneceu morto, ressuscitou. Em vitória, em triunfo sobre o pecado e a morte. E agora Jesus está vivo. Ele está nos céus, e nos chama a abandonar nossos pecados e confiar somente nEle. E Jesus diz que se colocarmos nossa confiança nEle, nós seremos perdoados, restaurados e teremos um relacionamento com Deus e uma vida eterna com Ele.

sábado, 13 de outubro de 2012

Mensagem de Paul Washer para os Cristãos Brasileiros


Uma mensagem de Paul Washer, onde ele fala aos cristãos brasileiros sobre disciplinas espirituais como leitura e memorização bíblica e oração. Washer nos incentiva a lutar contra a apatia e preguiça espirituais para crescermos em santidade e conformidade com Jesus Cristo.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

VOCÊ TEM VALOR



(Mateus. 6: 26) ... “Não tendes vós muito mais valor do que elas?"

 Dwight L. Moody era um menino simples, em todos os significados possíveis de se encontrar.

Em sua infância, ele era muito tímido e nervoso, e os outros meninos riam dele por não conseguir encontrar as passagens na Bíblia no mesmo ritmo que eles.

O professor da EBD observou seu embaraço e, com gentileza e muito tato, ajudou-o a encontrar as
citações bíblicas.

Se não fosse aquela atitude de amor e simpatia, uma brilhante e memorável carreira poderia ter
sido perdida para o mundo.

Grandes e valiosos tesouros podem estar escondidos em uma pessoa aparentemente débil e sem
valor.

Às vezes o nosso julgamento precipitado e total indiferença, sepulta grandes talentos que
grandes benefícios poderiam trazer para todos nós.

Eu poderia escrever aqui sobre os valores que não conseguimos enxergar nas pessoas que estão
ao nosso redor, porém, prefiro escrever sobre os valores que não enxergamos em nós mesmos.

O nosso pessimismo ou a falta de persistência na busca de nossos sonhos e ideais, muitas vezes,
impedem que descubramos o quanto somos importantes para Deus, para os nossos amigos e
para a nossa própria vida.

Somos filhos de Deus, somos pessoas valiosas no contexto de nosso mundo, temos potencial
para fazer grandes coisas, no poder e no nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele nos separou.
Ele confia em nós.
Ele quer usar-nos para grandes transformações; e, com muita timidez e pessimismo, achamos
que não somos nada, que nada sabemos fazer, que valemos menos que os demais ao redor.

Isso não é verdade!

A força não é nossa, o dom não é nosso, a competência não é nossa, as palavras não são nossas;
tudo vem de Deus, e tudo deve ser feito para a glória e para a honra dEle.

Moody era um menino insignificante.

Riam de sua timidez e vergonha.

E hoje, a história o retrata como um dos maiores personagens da evangelização mundial.

Temos, sim, muito valor!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tetragrama YHVH – O Nome


Tetragrama YHVH – O Nome

Tetragrama Sagrado YHVH ou YHWH (mais usado), (יה-וה, na grafia original, o hebraico), refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada e, pois, latinizada, como de uso corrente na maioria das culturas atuais. A forma da expressão ao declarar o nome de Deus YHVH (ou JHVH na forma latinizada) deixou de ser utilizada há milhares de anos na pronúncia correta do hebraico original (que é declarada como uma língua quase que completamente extinta). As pessoas perderam ao longo das décadas a capacidade de pronunciar de forma satisfatória e correta, pois a língua precisaria se curvar (dobrar) de uma forma em que especialistas no assunto descreveriam hoje em dia como impossível.
Originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da direita para esquerda יה-וה; ou seja, HVHY. Formado por quatro consoantes hebraicas — Yud י Hêi ה Vav ו Hêi ה ou יה-וה, o Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos séculos.
As letras da direita para esquerda segundo o alfabeto hebraico são:
Hebraico
Pronúncia
Letra
י Yodh ou Yud “Y”
ה He ou Hêi “H”
ו Waw ou Vav “V”
ה He ou Hêi “H”
O tetragrama aparece 6.828 vezes — sozinho ou em conjunção com outro “nome” — no texto hebraico do Antigo Testamento, a indicar, pois, tratar-se de nome muito conhecido e que dispensava a presença de sinais vocálicos auxiliares (as vogais intercalares).
Os nomes YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em português para Jeová), são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas, mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do nome das quatro consoantes YHVH; já outros eruditos favorecem o nome Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seja correta, sendo esta última a pronúncia mais popular do Nome de Deus em vários idiomas.

(Letras Hebraicas י (yod) ה (heh) ו (vav) ה (heh), ou Tetragrama YHVH na Bíblia Hebraica e Septuaginta Grega

YHWH grafado em páleo-hebraico, em fragmento da Septuaginta Grega ainda usada no Século I
A antiguidade e legitimidade do Tetragrama como O Nome de Deus para os judeus pode ser comprovada na conceituada tradução para o grego da Bíblia Hebraica, chamada Septuaginta Grega, onde o Tetragrama aparece escrito em hebraico arcaico ou páleo-hebraico. Foram encontrados fragmentos de cópias primitivas da LXX (Papiro LXX Lev. b, Caverna n.º 4 de Qumran, datado como sendo do Século I a.C.) onde o Tetragrama YHWH’ é representado em letras gregas (Levítico 3:12; 4:27).
Estudos revelam que apenas em cópias posteriores da Septuaginta Grega, datadas do final do Século I d.C. em diante, os copistas começaram a substituir o Tetragrama YHWH por Kýrios, que significa SENHOR (em letras maiúsculas) e por Theós, que significa Deus. Essa foi a razão de YHWH ter desaparecido graficamente do texto do Novo Testamento em algumas traduções bíblicas.

Outros conceitos sobre o Deus YHWH

Outros estudiosos encaram YHWH como um Deus da natureza adorado no Sul de Canaã e pelos nômades dos desertos circundantes, intimamente ligado ao Monte Horebe, na Península do Sinai. Segundo o livro bíblico de Gênesis, foi o Deus YHWH que se revelou ao semita Abrão (depois chamado de Abraão) em Ur, na Baixa Mesopotâmia. Historicamente, surge aqui o princípio do monoteísmo hebraico no interior de uma sociedade fortemente politeísta.
O Deus YHWH é deste modo identificado como a Divindade que causou o Dilúvio Bíblico. É o Deus de Adão, de Abel, de Enoque e de Noé. É o Criador do Universo e de todas as formas de vida na Terra. É também chamado por Adonai (Soberano Senhor), Elohim (Deus, e não deuses, visto que se trata de plural majestático e cristãos têm afirmado que a forma plural teria o sentido de plural majestático), HaAdón (o [Verdadeiro] Senhor), Elyón (Deus Altíssimo) e El-Shadai (Deus Todo-poderoso).
Assim, o Deus YHWH se assume como um Deus familiar, o “Deus de Abraão, de Isaque e Jacó”, protetor da linhagem do “descendente” [ou "semente"] de Abraão. De seguida, torna-se o Deus das 12 tribos de Israel. É o Deus Libertador do povo de Israel da escravidão no Egito e quem o faz conquistar a terra de Canaã. Para tal, revela-se a Moisés, a quem entrega seus Dez Mandamentos no monte Sinai. Para sua adoração e cumprimento de sua Lei, são constituídos sacerdotes os da tribo de Levi, ou Levitas, sob a liderança do Sumo Sacerdote, da linhagem de Aarão.
Com o estabelecimento da Monarquia do Antigo Israel, e mesmo após a divisão do Reino, emerge o papel dos profetas do Antigo Testamento como porta-vozes especiais do Deus YHWH. Tornam-se desse modo figuras-chave na vida religiosa, com uma autoridade única. Também consolidam a idéia da vinda do Messias como o “Ungido” de YHWH, descendente da Tribo de Judá e da Casa Real de David.

Temerosos em transgredir a Lei de Deus


sábado, 25 de agosto de 2012

Orai sem cessar


Que segredo profundo é o poder sem limites da oração! 
Tenho receio de falar sobre isso, pois me sinto incapaz de descrever com palavras humanas o poder infinito que Deus revela às pessoas que oram.
Por que oramos? 
Primeiro, porque Deus, o Pai, nos exorta a isso: “…invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás.” Temos angústias em nossa vida, e o Senhor ouve o clamor do nosso coração. Porém, existe uma angústia interior que obrigatoriamente toma conta de nós quando nos aprofundamos na Palavra e a lemos em espírito de oração. E em meio a essa angústia ouvimos a exortação do Pai: “…invoca-me no dia da angústia.”
Em segundo lugar, oramos porque Deus, o Filho, nos estimula a orar: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Ele, o Filho de Deus, nos impulsiona a intensificar nossa vida de oração. Pois o “pedir” é uma atitude amena, “buscar” já é um pedido mais sério e insistente, e “bater” significa avançar à presença de Deus, até que Ele abra a porta do santuário para nós.
Win Malgo

sábado, 14 de julho de 2012

As ovelhas morrem sem uma igreja?



Há muitas mensagens atuais que ocupam os meios de comunicação. Uma das mais insistentes – e mais ignoradas, por sinal – é o apelo pela preservação do meio ambiente. “Salve as baleias”, “recicle”, “não ao desmatamento”… e por aí vai. O que os ambientalistas alegam é que, sem um ecossistema, a vida humana não só ficará mais pobre, mas, em algum prazo, se tornará insustentável. Por isso, a ferro e fogo, buscam salvar espécies em extinção. Buscam lembrar que não podemos viver de combustível não renovável (como petróleo, carvão e gás natural) para sempre. Ao pendurarmos o complexo industrial mundial em recursos que um dia acabarão, condenamos o mundo futuro a uma eventual retrocesso à idade da pedra ou, no mínimo, a uma vida rural e limitada.

Há fundamento nisto? Certamente. Os números são cruéis e não mentem. Em algum prazo, algo vai se transformar drasticamente. Algo vai ter que mudar. Não há como viver queimando a vela com as duas pontas acessas. Os dedos hão de queimar, mais cedo ou mais tarde.

“Ah, mas Cristo vai voltar antes disso”, alguns diriam. Na euforia apocalíptica achamos fuga e consolo. Mas podemos afirmar com toda certeza que Jesus voltará antes? Ou será que as coisas vão ficar mais sérias anteriormente à Sua segunda vinda? A dúvida continua. Mas não queremos pensar nisto. Agora não. Estamos muito bem. Afinal, tem o supermercado na esquina, ainda tenho um emprego e tudo vai mais ou menos. Está dando para levar. Empurramos com a barriga todas as considerações, pois daqui a pouco tem a Copa do Mundo.

A verdade é que a vida não existe sem que haja um meio ambiente que a sustente. Mentes não crescem e prosperam sem que haja uma cultura que as cultive. Sim, culturas cultivam. Eu não me criei a mim mesmo. Fui criado. Nasci, cresci, fui educado, fui ensinado sobre as coisas básicas da vida por pessoas, processos, conceitos, músicas, filmes, leituras, amigos, parentes, professores, inimigos e toda uma constelação de fatores: geografia (cresci no Rio de Janeiro, praia faz parte da cultura que me criou), o tempo (dias chuvosos frequentemente me deprimem), esporte (na Copa a vida não para, mas muda de ritmo, certamente), raça (convenhamos que o fato de ter nascido branco foi um fator na minha formação) e uma infinidade de outros elementos. Nasci nos anos 50. Ao crescer, minha música transitava entre os Beatles e Led Zeppelin, James Taylor e Elis Regina. Meus conceitos, minhas sensibilidades, meus gostos, meus passatempos… todos foram formados por esse meio ambiente, por essa cultura humana.

Vivemos numa época de ignorância cultural. Achamos que só pelo fato de escolhermos podemos mudar quem somos. Achamos que todos os nossos hábitos, convicções, crenças e opções são um resultado direto da nossa livre escolha, do nosso livre-arbítrio. Por isso, cremos que os nossos filhos precisam ficar o mais livres que puderem, para “achar o seu caminho”. Só que isso é menos uma questão de zelo e mais uma questão de preguiça dos pais. A verdade é que culturas cultivam. Uma vida não é o resultado apenas das suas escolhas. É fruto de uma cultura.

Cultura é a soma de artefatos (prédios, arte, livros, músicas, moda, tecnologia etc.) e ideias (que são artefatos, também, só que virtuais, como ditados, contos, mitos, heróis etc.). Esses artefatos e essas ideias são a maneira pela qual vidas são cultivadas. A cultura brasileira produz brasileiros. Óbvio, não? Compare um ser humano holandês com um ser humano brasileiro. Qual é a diferença? A cor do cabelo? A cor dos olhos? Nada disso. Veja como ele gasta seu dinheiro, como ele fala, o que valoriza, como decide com quem casar, como escolher uma carreira, seu ponto de vista político. Tudo isso é fruto de uma cultura que o cultivou. Sejamos mais radicais. Comparemos um chinês comunista com um brasileiro de direita. Dois seres humanos. Não podiam ser mais diferentes, embora seu DNA seja idêntico (ou quase). Os dois comem, respiram, sentem dor, sentem prazer… mas são irreconhecíveis se forem comparados um ao outro. Culturas radicalmente diferentes cultivaram dois ser humanos radicalmente diferentes.

Jesus disse que estamos no mundo mas não somos deste mundo. Não é segredo para ninguém que a maioria dos cristãos atuais em muito pouco difere de “mundanos” (pessoas que pensam as “coisas dos homens” – Mt 16.23). As práticas, os costumes e os valores são tão próximos que é difícil imaginar um povo realmente peregrino e separado “só porque” segue a Cristo. Isso ocorre porque não existe mais uma cultura cristã que cultive cristãos. Nosso cristianismo é um verniz fininho aplicado a uma mente mundana, de hábitos mundanos, de valores mundanos, mas que abrace modestamente, pifiamente até, a cultura bíblica. Para que fôssemos mais cristãos, teríamos de criar uma cultura cristã.

É aqui que entra a importância da Igreja. É na comunidade dos santos que crescemos na graça do Nosso Senhor Jesus Cristo. Aprendemos a andar juntos. Partimos o pão e compartilhamos o cálice da comunhão. Aprendemos a ser transparentes, corteses, pacientes, simples, modestos, fieis, honestos, amorosos, perseverantes, compassivos, com domínio próprio. Essas coisas não surgem em nós só porque lemos a Palavra. A comunidade da fé gera isso em nós. O “ecossistema” da fé é a igreja.

O cristão precisa “salvar os pastores” e não as baleias. O cristão precisa entender que se acabar a igreja acaba a cultura que cultiva a fé. Cristo foi dado para a Igreja “que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Ef 1.23).

É claro que a Igreja não vai acabar. Cristo prometeu edificar a sua Igreja. Mas vivemos numa época em que alguns (muitos, aliás) estão abandonando a comunhão dos santos. Acham que não precisam mais dessa estrutura “anacrônica e ultrapassada, ineficiente e corrupta”. Ledo engano! Seus filhos precisam crescer num ambiente que vá cultivar as virtudes e os valores que vão fortalecê-los neste bravo novo mundo. Sua filha precisa aprender o amor de Deus para não cair, um dia, nos braços de algum malandro que, bonitão e falando macio, vá abandoná-la com um filho para criar. Seu filho precisa aprender fidelidade para não ser esse malandro ou não cair no papo dos que prometem riqueza fácil. Sem aprender a vivenciar os princípios de Provérbios e todo o conselho das Escrituras, ele será presa fácil dos aproveitadores deste mundo.

Um futuro para a sua família depende de uma cultura que a cultive. Não pense que por ser você um cristão eles também serão cristãos só por crescerem debaixo do seu teto. O mundo é maior do que a sua casa. A igreja é a cultura de que precisam para serem cultivados nos caminhos do Senhor. Sem a Igreja a ovelha morre.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Como Estudar a Bíblia


Como Estudar a Bíblia 

Tenha Tempo Todos Os Dias Para Estudar - Salmos 1:2,3
A pessoa resoluta para fazer um voto de estudar a Bíblia logo verá que cumprirá esse voto. O estudo diário será fato singular e fará diferença em sua vida. Pouco a pouco o estudo vai se transformando em qualidades que você mesmo não perceberá até ter feito o estudo por muito tempo. A quantidade de tempo a ser gasta é você quem deve decidir. Uma hora diária seria melhor, mas muito pode ser feito em quinze minutos. Tenha uma visão longa sobre este estudo. Talvez cada sessão de estudo não abra maravilhas para você, mas com o correr do tempo você verá que tem sido uma boa influência. 

Estude Mesmo a Bíblia - João 5:39
Não fique satisfeito com um simples correr de olhos pelas páginas da Bíblia. Examine-a! Leia e releia as passagens para que se aproveite a verdade que se esconde nas páginas. Examine-a! Faça perguntas e procure as respostas: O que isto significa? O que isto significa para mim? Só tem isso? Procure entendimento pelas palavras diferentes que notar. Pese cada uma. Verifique outros versículos que têm a mesma palavra. Não seja um bebê o tempo todo. Estude você mesmo a Bíblia. Você pode atingir o significado. Forme o seu próprio pensamento sobre o assunto.

Estude Pelos Tópicos - Jeremias 15:16
Essa é a maneira mais simples para se estudar a Bíblia, é o método que mostra os resultados mais rapidamente. Procure estudar tópicos na Bíblia. Não isole o seu estudo em uma única parte. Veja o assunto por inteiro! Dessa maneira saberá tudo o que Deus diz sobre o assunto. Compre ferramentas para te ajudar no estudo, tais como: uma concordância, comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para ter um estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que menciona o seu tópico; seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, Palestina, etc.), de assuntos (oração, amor, arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus, Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e logo ficará sabendo tanto mais sobre a matéria.



Mas lembre-se: 
1. Seja Sistemático - Faça anteriormente uma lista dos assuntos que quer estudar e faça-os um por um. Inclua vários para não ficar parado sempre em um só. 
2. Seja Completo - Não estude só uns poucos versículos. Vá até que não possa ir mais. 
3. Seja Exato - Entenda realmente as palavras. Anote-as, use um dicionário para entendê-las. Anote o que vem antes e depois, compare outras passagens iguais. 
4. Seja Organizado - A informação pode ser boa, mas muitas vezes precisa ser considerada de uma maneira útil. Escreva em um caderno o que aprende e o que quer aprender. Faça uma lista de perguntas e anote a resposta pelo estudo (I Coríntios 14:40). 

Estude Pelos Capítulos - Isaías 28:10-13
Essa maneira de estudo é o que toma o menor tempo. Selecione os capítulos que quer estudar. Não comece por Gênesis, mas talvez João, Atos, ou Salmos. Leia o capítulo cinco vezes (uma destas vezes em voz alta). Divida o capítulo em seções e descreva a seção com um título. Anote os fatos principais na ordem que aconteceram. Anote as pessoas mencionadas e algo que aprendeu sobre elas. Anote as principais lições do capítulo (1, 2, 3,). Procure uma verdade central no capítulo e anote-a. Há um versículo chave no capítulo? Qual versículo você gostou mais? Marque-o e memorize-o. Coloque um nome no capítulo. Anote assuntos para estudos posteriores. Anote frases ou palavras para estudos posteriores. Anote as novas verdades que aprendeu através do capítulo. Anote as coisas que aprendeu, as verdades que já conhecia e viu no capítulo. O que mudou na sua vida através do estudo do capítulo? 

Estude a Bíblia Pelo que Ela É, A Palavra de Deus - I Tessalonicenses 2:13
Desenvolva um desejo maior de conhecer a Bíblia, mais do que por outro livro qualquer. Aceite o que Ela ensina, mesmo sem entender tudo ou concordar com todo assunto que estudou. Tenha confiança no que Ela diz. Obedeça o que aprende dEla (Mateus 7:24,25). Seja atento para ouvir a Deus por Ela. O estudo da Palavra de Deus é tempo gasto com Deus. 

Estude Com Oração - Filipenses 4:6
Antes de começar o estudo, ore. Durante o estudo procure a Deus pela oração. Depois de estudar entre em oração. É Deus quem explica o que vai ser estudado (I Coríntios 2:15,16). Peça graça para aceitar a verdade que não entende. Peça a graça de Deus para eliminar da mente e da crença o que não é verdadeiro. Deus é sempre presente. 

Procure Por Cristo - Lucas 24:27
No estudo da Palavra de Deus procure pelo Filho de Deus em cada página. A Bíblia tem como tema central a exaltação de Jesus Cristo. Por Cristo, o Pai é exaltado sempre. Anote onde se acha Cristo. 

Use Os Momentos Vagos - Efésios 5:16; Colossenses 4:5
Em nossa vida nem sempre é fácil estudar a Bíblia, mas podemos achar tempo nas salas de espera, filas e pontos de ônibus, nos minutos vagos entre atividades (refeições, tomar um banho, etc.). Tenha uma Bíblia ou Novo Testamento, ou folha com o seu estudo contigo sempre. Lê, anote um pensamento, continue a aprendizagem. 

Memorize o Que Aprender - Salmos 119:11 
Lembre-se da referência da verdade aprendida (o endereço dela). Anote o versículo principal e memorize-o.

Ensine a verdade aprendida aos outros. Use as verdades na sua vida.

Os 10 Princípios Básicos da interpretação da bíblica


Os 10 Princípios Básicos da interpretação da bíblica:

Eis aqui os dez princípios que devem ser seguidos por quem deseja interpretar corretamente a Bíblia:

1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.

2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante.

3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.
4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.

5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurado.

6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas.
Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.
7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.
8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos").

9° - Aprender a ler cuidadosamente o texto e fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo:

a) - Quem escreveu?

b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?

c) - Por que escreveu?

d) - A quem se dirigia o escritor?

e) - O que o autor queria dizer

10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.

Nota:
Definição de Exegese: Guiar para fora dos pensamentos que o escritor tinha quando escreveu um dado documento, isto é, literalmente significa "tirar de dentro para fora", interpretar.

RUTE – PANONORAMA DA BÍBLIA

PANORAMA DA BÍBLIA
O LIVRO DE RUTE 
 

O contexto histórico
A tocante história de Rute situa-se no quadro do declínio de Israel, no fim do período dos Juízes. É possível que tenha sido Samuel o escolhido para escrever esta curta narração, no momento em que Davi recebia a unção real, visto que o autor tem o cuidado de estabelecer a ligação genealógica entre Rute e o grande chefe de Israel (confira Rute 4:18-22).


O tema geral
Admirável contraste: No livro de Juízes, os homens “fazem o que lhes parece mais reto; no livro de Rute, Deus faz o que Lhe parece bom, chamando esta mulher moabita, estranha às alianças e à promessa (confira Deuteronômio 23:3), para entrar na linhagem messiânica (Mateus 1:5), e tomar-se cidadã de Belém.


Aplicação profética
É uma maravilhosa imagem do plano redentor de Deus: Por amor Ele convida os pagãos, que somos nós, a fazerem parte de Seu povo celeste, porque encontramos em Cristo Aquele que tem “o direito de resgate” sobre nossas almas! (confira Rute 4:1-8 e Apocalipse 5:1-5,9).


Glossário
1:19
Noemi – Doçura, beleza

 1:20
Mara – Amarga, tristeza.

 3:12; 4:1,4
Direito de resgate – Em Israel, um escravo podia ser remido por seu parente mais próximo; era esse direito de resgate que Boaz reivindicou em favor de Noemi e de Rute (confira Levítico 25:39-55).

 4:1
A porta da cidade justiça – Lugar onde se executava a justiça (confira 3:11).
  
4:7
Tirava o calçado – Confira também Deuteronômio 25:7-9.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A centralidade de Cristo em nossos pensamentos


Texto base: Marcos 12:28-30


Se compararmos o texto de Marcos com o texto original (Dt 6:5) perceberemos que Cristo adiciona o amar com “todo entendimento”. O ponto é deixar claro que temos que amar a Deus com todo nosso ser, inclusive nosso pensar. Mas pense sobre isso. Será que estamos acostumados a amar alguém com nossa mente? Falamos: “eu te amo de todo coração” ou “eu te amo de toda minha alma”, mas quem fala “eu te amo com todo meu cérebro”? Então, como amar a Deus com toda nossa mente, tendo nosso pensamento centrado em Cristo, principalmente fora da igreja?
Amar a Deus com todo o teu entendimento
Precisamos aprender a ter prazer tanto ao ler a Bíblia, quanto ao ler o livro da natureza, as coisas que Deus criou. E esse pensar faz com que nosso amor desperte. Quando você ama alguém você busca conhecê-la. Da mesma forma, quem ama a Deus irá buscar conhecê-lo; e quanto mais o conhecermos, mais glorioso Ele será aos nossos olhos.
Amar a Deus com todo o teu entendimento
Somos chamados para amar a Deus com o entendimento que já temos dele. Precisamos crescer em entendimento, mas isso não significa que para amar a Deus você precisa antes ser um PhD.
Amar a Deus com todo o teu entendimento
E este é o desafio: todo nosso pensamento, quer extensivamente (todo tipo de pensamento), como intensivamente (com todo empenho).
A primeira coisa que precisamos aprender disso é não dividir a mente, como se houvesse uma mentalidade para a igreja e outra para fora da igreja. A divisão não é se algo é de igreja (“gospel”) ou não, mas se Deus é honrado ou não – e isso pode acontecer tanto dentro como fora da igreja.
Em segundo lugar, será que pensamos como o mundo? Alguns exemplos:
  • O que é preciso para casar? Estabilidade financeira? Terminar a faculdade, mestrado, doutorado? Construir a casa própria? Não é assim que o mundo pensa? Será que temos, como o mundo, confiado no dinheiro ou temos confiado em Deus?
  • Tratamos fé e trabalho são coisas separadas? Será que um cristão pode trabalhar em qualquer coisa? Seu trabalho fere princípios morais da Escritura?
  • Somos seguidores ou criados de cultura? Será que estamos copiando as coisas do mundo e adicionado o termo “gospel” depois?
Se você pensa como o mundo, você será mundano mesmo que esteja dentro da igreja. Mas seja encorajado pelo exemplo de Daniel, que fez apesar de ter feito “a faculdade da Babilônia” (e você não precisa fugir da sua faculdade) não se contaminou com as coisas do mundo e manteve sua santidade e cosmovisão.

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